Suspeitos de tráfico de drogas são presos

O Serviço de Inteligência da Polícia Militar eliminou uma boca de fumo em Caxias,sexta-feira (16). Na ação, os militares seguiram o trajeto dos traficantes desde o recebimento do entorpecente até o local de distribuição.

A polícia prendeu Francisco Alves da Silva, conhecido como Bengala, 46 anos; Francisco Jansen Assunção Filho, 32 anos, e Maria Raimunda dos Santos, 30 anos.

Bengala foi preso na Avenida Central, bairro Refinaria, no momento em que transportava a droga na garupa de um moto-táxi.. Com ele, os policiais encontraram várias pedras de crack pesando 200 gramas e R$ 220.

Dando continuidade a operação, os policiais se deslocaram a casa de Francisco Jansen, localizada na Rua São Bernardo, bairro mutirão, local onde Bengala havia recebido a droga.

Na residência, os policiais apreenderam outras pedras de crack, totalizando 400 gramas, R$ 1.780, vários aparelhos celulares; peças de motocicletas e ainda aparelhos de ginástica e joias.

Os três foram conduzidos ao 3º Distrito Policial e foram autuados pelo delegado regional de Caxias, Celso Álvares Rocha, por tráfico e associação para o tráfico. Eles estão na Central de Custódia de Presos de Justiça de Caxias.

A semana promete.

O alvoroço deve ter sido intenso no Palácio da Cidade na sexta-feira(16), após a determinação imediata da promotora, Carla Mendes Pereira, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Caxias, que enviou notificação ao prefeito Leonardo Barroso Coutinho suspendendo a Concorrência 005/2013, sob suspeição de haver diversas irregularidades quanto ao destino da volumosa quantia de Hum milhão de reais.

Os denunciantes, os vereadores Catulé e Fábio Gentil abordaram o assunto na sessão legislativa, de quarta-feira(14), ambos especificaram detalhadamente a quantia, na visão dos edis, desnecessária que o atual gestor municipal investirá na propaganda do governo - Caxias cada vez melhor, - onde praticamente nada existe para ser divulgado.

O edil, Catulé, foi mais contundente em suas colocações, ao afirmar na tribuna da Câmara, quê Hum milhão de reais, que estava sem paradeiro, seriam investidos na cooptação de aliados debandados desde quando Humberto Coutinho deixou a prefeitura no dia 31 de dezembro de 2012. Segundo o parlamentar, com a volta dos mensaleiros, o ex-prefeito iria tentar melhorar a desgastada imagem do sobrinho prefeito, que não está boa perante a população.

Com a medida ajuizada pela promotora, Carla Mendes, aumenta o quebra-cabeça no cérebro de Humberto Coutinho. A suspensão do contrato milionário inviabilizou os planos do ex-prefeito e as estratégias que seriam adotadas com o dinheiro, que seria destinado para fazer a propaganda da administração municipal.

A próxima semana começara agitada. O prefeito é conhecedor das Leis, advogado e procurador, deverá, juntamente com à Assessoria Jurídica do município, recorrer da suspensão determinada pela promotora Carla Mendes.

Será um excelente assunto a ser debatido na Câmara Municipal, entre situacionistas e oposicionistas. Eis quê surge algo diferente a ser discutido no plenário do parlamento. De tanto a imprensa governista acusar a oposição de continuar com a mesmice de sempre, a noticia bombástica implodirá no meio dos vereadores. 

Aguardem!