Força Nacional permanecerá por mais 3 meses em Pedrinhas
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Homens da FN estão em Pedrinhas desde o ano passado |
O
ministro da Justiça José Eduardo Cardozo prorrogou por mais 90 dias o
período de permanência das tropas da Força Nacional de Segurança Pública
(FNSP) no sistema prisional de São Luís, aumentando para um ano e três
meses o tempo de estada dos agentes federais no Complexo Penitenciário
de Pedrinhas. A medida foi aprovada por meio da portaria n.º 2.323
publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 31 de dezembro de 2014,
disponibilizado ontem.
A portaria
prorroga o prazo de atuação da FNSP a contar da última quarta-feira,
data de publicação do documento no DOU. Segundo o texto assinado pelo
ministro, o objetivo é manter a “atuação em ações de manutenção da ordem
em estabelecimentos prisionais na Região Metropolitana de São Luís”.
O
documento também prevê apoio logístico e supervisão dos órgãos de
segurança pública do governo maranhense no que diz respeito à cooperação
entre as partes e permissão de acesso aos sistemas de informações.
O
pedido de prorrogação havia sido feito pelo ex-governador Arnaldo Melo
(PMDB) no dia 17 de dezembro de 2014. O reforço na segurança foi
solicitado pela primeira vez em outubro do ano passado, pela
ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), após uma briga entre facções
criminosas rivais que deixou nove mortos e 20 feridos no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas. Desde então, a permanência das tropas vem
sendo renovada a cada 90 dias.
Nas
ruas – Em setembro de 2014, o Ministério da Justiça aprovou novo envio
de tropas federais, desta vez, para reforçar a segurança pública na
Região Metropolitana de São Luís. O pedido do governo estadual foi
atendido depois que 17 veículos, incluindo ônibus, micro-ônibus,
viaturas da polícia e carros particulares, foram incendiados em apenas
um fim de semana.
No documento, o
Ministério da Justiça afirma que a aprovação se deu por causa dos
“momentos de tensão e terror em face de atos de violência e vandalismo
praticados por facções criminosas”.
Na
época, o reforço foi autorizado pelo período de 30 dias com o objetivo
de “preservar a ordem pública, a incolumidade das pessoas e do
patrimônio na cidade de São Luís e Região Metropolitana”.
Informações de O Estado do Maranhão