domingo, 28 de agosto de 2016

Impeachment: Dilma será ouvida nesta segunda-feira 

Agencia Brasil 

Após mais de 12 horas de depoimentos neste sábado (27), foi concluída a fase de oitivas das testemunhas de defesa e de acusação do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. O último a depor nesta fase foi o professor de direito tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo Lodi Ribeiro, que falou como informante.

Lodi foi questionado por 13 dos 81 senadores, além do advogado de defesa José Eduardo Cardozo e da acusação Janaina Paschoal. Na avaliação de Lodi, os decretos editados pela presidenta em julho e agosto de 2015 não eram considerados infração até aquela data pelo Tribunal de Contas da União, que só em outubro mudou seu entendimento. “Não entro no mérito dessa mudança ser positiva ou negativa. Naquela momento em que foram editados os decretos, esse entendimento não existia”, disse.

Ao ser questionado pelo senador Magno Malta (PR-ES), que Dilma teria alterado a meta e “limpado a cena do crime”, Lodi disse que não houve crime então, “não houve limpeza de cena”. O depoimento de Lodi durou cerca de três horas e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos trabalhos, Ricardo Lewandoswski pediu, no início do depoimento, para que o professor se limitasse a responder às perguntas sobre o aspecto técnico e não se manifestasse politicamente. Hoje também foi ouvido o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que respondeu às perguntas dos senadores por mais de oito horas.

Sessão convocada

Ao término dos trabalhos, Lewandoswski convocou a continuidade da sessão de julgamento do processo de impeachment para segunda-feira (29), quando a presidenta afastada Dilma Rousseff fará sua defesa pessoalmente no plenário do Senado. Dilma terá 30 minutos iniciais, que poderá ser prorrogado por mais 30, e cada senador poderá fazer questionamentos por até cinco minutos, as quais Dilma poderá responder, ou não, e utilizar para isso o tempo que julgar necessário.

Até o momento já se inscreveram para questionar Dilma 47 dos 81 senadores. A presidenta afastada estará acompanhada de cerca de 30 pessoas, entre ex-ministros, presidentes de partidos aliados, assessores e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste domingo, às 11h, os defensores do impeachment vão se reunir no Senado para traçar estratégias sobre os questionamentos que farão a Dilma e os próximos passos do processo. Aliados de Dilma também terão reuniões neste domingo com a presidenta afastada, mas no Palácio do Alvorada, para se preparar para a sessão de segunda-feira.
Sargento da PM vai disputar vaga na Câmara Municipal de Caxias 


O sargento reformado da Polícia Militar, Antonio dos Santos, mais conhecido como Toinho Pensador, vai disputar, nas eleições deste ano, uma cadeira na Câmara Municipal de Caxias, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Com 49 anos de idade, casado, pai de três filhos, ele é um profundo conhecedor dos problemas do município, Toinho Pensador diz que está pronto para enfrentar o desafio. “Sou candidato a vereador de Caxias e conto com a ajuda dos meus irmãos caxienses para lograr exito nesta empreitada”.

O sargento, que também é educador, afirma que não usará de expedientes ilegais para captar o voto do eleitor caxiense. Segundo ele, sua campanha terá como principal objetivo a conscientização do povo, orientando a população sobre a importância de colocar no poder pessoas compromissadas com o interesse do município, não negociando o voto em troca de qualquer coisa.


Conforme o sargento, “os eleitores precisam acreditar que ainda tem pessoas de boa índole e que pensam, tem vontade, coragem e sabedoria para tornar a política atual uma política melhor”.

Ele revela que, durante os contatos populares, tem percebido a descrença da população nos políticos tradicionais do município. 

É revestido pelo espírito de servir que Toinho Pensador pretende chegar às urnas e, eleito, lutar, ao lado do prefeito Léo Coutinho, ainda mais pelo desenvolvimento de Caxias. “Estou mais do que pronto para receber um sim, acredito que estou preparado para receber um não, afinal de contas, sim e não fazem parte da realidade dual que nos leva a sermos, hoje, melhores que ontem, e, amanhã, melhores que hoje”, enfatizou ele. 
Fabio Gentil parece perdido; Léo Coutinho voa em céu de brigadeiro 

do Blog do Ricardo Marques 

  
Candidato com mais tempo no horário eleitoral, Fábio Gentil (PRB) ainda não disse a que veio. Logo na estreia da propaganda no rádio, ontem (26), o programa dele não foi ao ar pela manhã (das 07h às 07h10). A campanha teve problema no envio. FG somente estreou no horário do meio-dia (das 12h às 12h10) e para se apresentar como o candidato dos Marinho - um erro, cujas razões já as explicitei aqui no blog.
 Pois bem, hoje, sábado (27), quando se esperava que a campanha gentilmarinzista finalmente viesse com um novo programa; que apresentasse as tais propostas da “mudança” que diz representar, eis que o programa da manhã veio o mesmo da tarde de ontem. E será repetido, também, na tarde de hoje e na manhã de segunda-feira (29).
 Assim, pelo menos no atual momento da campanha, FG parece perdido, sem norte. Teria ele pegado o traquejo dos neoaliados pela coisa errada? Não custa lembrar, o ex-prefeito Paulo Marinho é referência em todo o Maranhão quando o assunto é promover patacoadas e transgredir leis - não foi à toa que a figura virou chacota.
 Ontem mesmo, durante a propaganda eleitoral no rádio, das 07h às 07h10, tanto a rádio marinhiana como a “comunitária” de Catulé (outro aliado gentiliano) não formaram a rede liderada pela Sinal Verde FM para a transmissão da propaganda. À tarde, no horário reservado à propaganda na televisão (13h às 13h10), a tevê dos Marinho mantinha no ar o programa cotidiano de baixarias; enquanto as demais emissoras (Sinal Verde, Mirante e Rede Vida) cumpriam o que determina a legislação eleitoral.
 Enquanto isso, o candidato à reeleição Leo Coutinho (PSB) cumpre todos os compromissos de ordem eleitoral sem atropelos e, pelo o que se vê, sem estresse. E olha que os tios e principais avalistas dele (Humberto e Cleide Coutinho) ainda nem entraram na campanha