Ninho tucano maranhense virou um balaio de gato
Balaio de gato (imagem ilustrativa) |
O PSDB já chegou a ser o segundo maior
partido do Maranhão, com quase 30 prefeitos e o vice-governador. Com um
golpe em Brasília, o senador Roberto Rocha, que deixou de apoiar o
governador Dino, pegou o partido para si.
Desde então, fugiram do ninho tucano
seus principais quadros: os prefeitos de Ribamar e de Santa Inês, o
próprio vice e seus deputados estaduais como Neto Evangelista e Sérgio
Frota.
Vazio o ninho tucano, ele começou a ser reocupado com novos políticos. E o que se vê agora mais parece um balaio de gato.
Ingressaram no partido o deputado Zé
Reinaldo – decepcionado por não ter conseguido uma vaga ao Senado – e
agora Waldir Maranhão – pelo mesmo motivo. Só que os dois se juntam ao
partido no mesmo momento que chega Alexandre Almeida, que também é
pré-candidato ao Senado.
Ou seja, o partido já começa a disputa com três pré-candidatos para duas vagas.
Quem não conseguir tentar a Câmara Alta
deve se contentar com a disputa para federal. E aí é que começa outra
confusão, pois na disputa está Sebastião Madeira. E vai o ex-prefeito de
Imperatriz se contentar em ser suplente?
Pois se ele tiver concorrer a federal na mesma chapa de Waldir Maranhão terá de disputar voto com um federal em pleno mandato.
Já Wellington do Curso, que em 14
alcançou um mandato graças à coligação, agora terá de disputar uma vaga
praticamente sozinho, já que os dois estaduais que estavam no partido
migraram para outras legendas.
De quebra, os neotucanos terão uma
missão nada fácil. Erguer a candidatura do ex-governador de São Paulo no
Maranhão. Tanto Zé Reinaldo quanto Rocha foram para o partido
prometendo a Alckmin que poderiam ajudar sua candidatura em território
maranhense.
Pelo jeito, essa não será a única missão difícil que terão de encarar este ano