Oposição avalia que não é hora de pedir impeachment de Bolsonaro
Os dirigentes que fazem parto do Fórum dos Partidos de Oposição decidiram também que vão acompanhar os desdobramentos da crise no governo e as manifestações de rua |
Dirigentes dos cinco principais partidos da oposição – PT, PSB, PCdoB, PDT e PSOL – avaliaram que não é o momento de pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Segundo eles, que se encontraram na quarta-feira (22), não existe motivo formal para o afastamento, apesar do desgaste sofrido pelo governo em apensas cinco meses de gestão. “Não é hora de tomarmos nenhuma iniciativa neste sentido. O terreno é o da luta política com mobilizações e ações conjuntas no Congresso”, disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.
No PT, sobretudo, a ordem é para não repetir com o atual governo o “golpe” contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Em reunião de avaliação dos cenários políticos, na semana passada, dirigentes do PT chegaram a questionar se a possibilidade de o vice-presidente Hamilton Mourão assumir é melhor do que a permanência de Bolsonaro. De Curitiba, onde está preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou que o partido intercale os ataques a Bolsonaro com propostas para a geração de empregos e recuperação da economia.
Os dirigentes que fazem parte do Fórum dos Partidos de Oposição decidiram também que vão acompanhar os desdobramentos da crise no governo e as manifestações de rua marcadas para os dias 26 (em favor de Bolsonaro) e 30 (contra os cortes do governo na educação) antes de decidirem os próximos passos. “A depender dos desdobramentos, a gente volta a se reunir”, disse Juliano.
Além dele, participaram do encontro os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann; PSB, Carlos Siqueira; PDT, Carlos Lupi e o vice-presidente do PCdoB, Walter Sorrentino. Nenhum deles chegou a colocar em pauta o pedido de impeachment de Bolsonaro, mas o assunto foi tratado em função da pressão feita pelas bases das legendas de centro-esquerda. Por meio das redes sociais, militantes têm cobrado uma postura mais incisiva dos partidos. Nas manifestações do dia 15 em defesa da educação, o grito “fora Bolsonaro” foi ouvido em diversas cidades.
No PT, sobretudo, a ordem é para não repetir com o atual governo o “golpe” contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Em reunião de avaliação dos cenários políticos, na semana passada, dirigentes do PT chegaram a questionar se a possibilidade de o vice-presidente Hamilton Mourão assumir é melhor do que a permanência de Bolsonaro. De Curitiba, onde está preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou que o partido intercale os ataques a Bolsonaro com propostas para a geração de empregos e recuperação da economia.
Os dirigentes que fazem parte do Fórum dos Partidos de Oposição decidiram também que vão acompanhar os desdobramentos da crise no governo e as manifestações de rua marcadas para os dias 26 (em favor de Bolsonaro) e 30 (contra os cortes do governo na educação) antes de decidirem os próximos passos. “A depender dos desdobramentos, a gente volta a se reunir”, disse Juliano.
Além dele, participaram do encontro os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann; PSB, Carlos Siqueira; PDT, Carlos Lupi e o vice-presidente do PCdoB, Walter Sorrentino. Nenhum deles chegou a colocar em pauta o pedido de impeachment de Bolsonaro, mas o assunto foi tratado em função da pressão feita pelas bases das legendas de centro-esquerda. Por meio das redes sociais, militantes têm cobrado uma postura mais incisiva dos partidos. Nas manifestações do dia 15 em defesa da educação, o grito “fora Bolsonaro” foi ouvido em diversas cidades.