quinta-feira, 19 de março de 2020

Coronavírus: o mal que assola a economia 
Da coluna do Mário Assunção (Portal Noca) 


Com os impactos na economia devido à propagação do novo coronavírus (COVID-19), que vem causando quedas nos investimentos no mercado financeiro em todo o mundo, suspensão de eventos e restrição na circulação de pessoas, o saldo de arrecadação de impostos também deverá ser afetado.

Os impostos que são decorrentes do consumo, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), certamente vão diminuir. 

Na área da prestação de serviços, tudo o que parar não terá uma produção e, consequentemente, haverá diminuição de arrecadação no ISS (Imposto Sobre Serviços). O ISS é o principal imposto municipal e incide sobre os serviços prestados no município como shows, cinema, manicures, hotéis, pousadas, dentre outros. Como esses serviços são diretamente afetados com a restrição de circulação, esse imposto irá ter uma redução trágica.

É um quadro muito preocupante, porque os municípios, a exemplo de Caxias, dependem basicamente da arrecadação, já que os recursos que vêm da União e do Estado são insuficientes.

COVID-19

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de COVID-19. Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nessa quarta-feira (18) que a COVID-19 não atinge somente idosos. Medidas de prevenção e tratamento devem ser empregadas por governos e pessoas também no caso de adultos saudáveis e até mesmo de crianças. A entidade reiterou que a maior taxa de mortalidade vem ocorrendo entre a faixa acima dos 60 anos, mas esse fato não pode justificar uma tranquilidade e um descuido no restante da população. 

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso. Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar.