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sábado, 5 de fevereiro de 2022
Após baixas, Weverton está sem apoio politico em três importantes regionais: Caxias, Codó e Bacabal
Em todas essas grandes cidades, a primeira, a segunda e até terceira força politica municipal apoiam o vice-governador Carlos Brandão
Um fato curioso chama atenção na política maranhense, o senador Weverton Rocha, do PDT, perdeu importantes apoio em três regionais maranhenses: Bacabal, Caxias e Codó e nessas três cidades não possui nenhum aliado significativo.
Em Caxias, diante da declaração de apoio da deputada estadual Cleide Coutinho – presidente municipal do PDT – em favor do vice-governador, o senador Weverton Rocha ficou sem nenhum apoio na cidade, vez que o prefeito Fabio Gentil vota com Brandão. Outro caxiense que também vota com o vice-governador é o deputado estadual Adelmo Soares. Caixas possui mais 166 mil habitantes.
Na cidade de Bacabal, o prefeito Edvan Brandão, do PDT, abandonou o projeto do seu partido e declarou apoio ao vice-governador Carlos Brandão. A cidade possui mais de 105 mil habitantes. E as principais forças locais estão no projeto político do governador Flávio Dino.
E em Codó, cidade com 123 mil habitantes, o PDT está completamente isolado. Por lá, o prefeito Zé Francisco é aliado do vice-governador Carlos Brandão. E os três ex-prefeito Zito Rolim, Biné Figueiredo e agora o o pedetista Francisco Nagib, presidente municipal do PDT, fecharam com Brandão.
Aliás, é bom que se diga, o senador Weverton está em pleno processo de desidratação política e sendo completamente esvaziado.
Josimar do Maranhãozinho reafirma pré-candidatura ao governo do MA
Nesta sexta-feira (4), em entrevista a uma emissora de rádio de São Luis, o deputado federal, Josimar de Maranhãozinho (PL), rearfimou sua pré-candidatura ao governo do Maranhão nas eleições deste ano.
O parlamentar lembrou do processo que culminou na sua saída do grupo liderado pelo governador Flávio Dino (PSB), que no último dia 31 de janeiro, escolheu o nome do vice-governador Carlos Brandão como o pré-candidato da base governista.
Josimar de Maranhãozinho afirmou que percebeu desde a primeira reunião que a escolha já estava feita e que se tratava de um jogo combinado.
“Eu nunca me senti dentro do grupo. Quando veio aquela primeira reunião, eu não assinei a carta, porque ali eu já sabia que já tinha um jogo combinado. Eu não colocaria a minha assinatura passando um atestado de besta. Nunca passou pela minha cabeça de um dia disputar as eleições com apoio do governo”, disse o deputado.
O parlamentar revela que era oprimido dentro do grupo e que precisou sair para mostrar seu projeto político e a viabilidade de sua candidatura.
“Eu teria que sair realmente para ter liberdade de mostrar e demonstrar o nosso projeto político e viabilidade. E de forma nenhuma, dentro do governo Flávio Dino a gente iria ter essas condições, porque nós éramos oprimidos lá dentro e as pessoas tinham uma visão como se a gente participasse daquele governo”, destacou o parlamentar.
Com o rompimento confirmado, Josimar de Maranhãozinho assegura sua pré-candidatura ao governo do Maranhão. O deputado acrescentou que tem reais condições de chegar ao segundo turno e disse que dialoga com outros candidatos como o Senador Weverton Rocha.
“O diálogo existe, mas hoje é de uma conjuntura para o segundo turno, porque ele sempre afirmou que era pré-candidato, como eu sempre em qualquer conversa afirmei a pré-candidatura”, disse Josimar.
Ouça a entrevista completa.