Escassez de recursos e rigor na lei fazem campanha eleitoral ser tímida em Caxias
Os tempos mudaram, o dinheiro minguou e a legislação enrijeceu. As avenidas caxienses ostentam uma timidez em comparação há quatro anos no período eleitoral para governador e deputado. Campanha que se prezasse invadia as proximidades do mês de agosto alardeando bandeirolas, cavaletes, carros de som, muros pintados e até bonecos. Uma época que foi modificada pelo rigor da lei e por dificuldades na captação de recursos.
– O problema é grana – diz o candidato a deputado federal Feliciano do Bombom.
Os candidatos com menos poder aquisitivo enfrentam um empresariado retraído, resistente às grandes doações. Nesta época, em outras eleições, havia uma série de pessoas dispostas a contribuir.
Segundo o advogado Rafael Cesar Marques, especialista em direito eleitoral, os empresários se assustam porquê a doação revelou-se o embrião de esquemas de corrupção envolvendo caixa 2 em governos e também nos legislativos.
– Os empresários estão receosos. Em caixa 2 ninguém mais fala. Até porque, em caso de qualquer problema na doação de campanha, eles serão responsabilizados - diz o especialista
As restrições à propaganda eleitoral, incluídas na minirreforma do ano de 2009 são outro motivo.
– Não é em qualquer lugar que se bota uma placa – diz Feliciano do Bombom.
Outro entrave é com os fornecedores que exigem garantias para confeccionar o material de campanha – outra mudança na lei:
Hoje os tempos são outros, antes, havia uma prática de endividamento. A campanha podia não ter recursos, mas tinha crédito, pagava-se depois.
– Não é em qualquer lugar que se bota uma placa – diz Feliciano do Bombom.
Outro entrave é com os fornecedores que exigem garantias para confeccionar o material de campanha – outra mudança na lei:
Hoje os tempos são outros, antes, havia uma prática de endividamento. A campanha podia não ter recursos, mas tinha crédito, pagava-se depois.
Até agora o pouco material disponível, os candidatos a deputado por Caxias tem evitado a distribuição de forma indiscriminada. Podemos observar que alguns estão oferecendo apenas uma quantidade controlada de adesivos para carros.
Resumindo: o movimento de campanha eleitoral em Caxias para governador e deputado ainda é tímido. Pouco ou quase nada se ver, nem distribuição de santinhos e nenhum carro de som circulando com propaganda dos candidatos.