Policia prende suspeito de matar o líder quilombola Edvaldo Rocha
A Polícia Civil do Maranhão prendeu, ontem à noite, sexta-feira, (3/5), no bairro Trizidela, em Caxias, o principal acusado de matar o líder quilombola sotense Edvaldo Pereira Rocha
A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Delegacia Regional de Caxias/MA, com apoio operacional do Grupo de Pronto Emprego e das Delegacias de Homicídio e Entorpecentes do município, prendeu, ontem, sexta-feira, (3/5), no bairro Trizidela, em Caxias, o principal acusado de matar o líder quilombola Edvaldo Pereira Rocha, assassinado no dia 29 de abril passado na zona rural de São João do Sóter (MA).
A captura do suspeito (a polícia divulgou somente as iniciais K.D.S.S.), de 22 anos, deu-se em cumprimento a mandado de prisão preventiva e de busca domiciliar expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Caxias.
Foram encontrados em poder do acusado, além de outros objetos, uma pistola e munições de calibres diversos (foto). A investigação policial continua no sentido de identificar eventual participação ou coautoria de outras pessoas no crime.Após formalizações legais, do cumprimento do mandado de prisão preventiva e da lavratura do auto de prisão em flagrante, o preso foi encaminhado para custódia na Unidade Prisional de Ressocialização local.
Crime
As diligências para desvendar o crime foram iniciadas logo após o delegado-geral de polícia, Jair Paiva, ter tomado conhecimento do fato. Jair deslocou para a área equipes das Regionais de Caxias e Timon, além da PM e Perícia Geral.
No dia seguinte, a cúpula do Sistema de Segurança se fez presente no local do crime e foi ao velório na comunidade Jacarezinho. Foram o secretário de Segurança, Silvio Leite; o delegado-geral Jair Paiva, cel. Ermerson, comandante da PM; cel. Celio Roberto, comandante dos Bombeiros, e a perita geral, Anne Kelly. As investigações foram realizadas pela Delegacia Regional de Caxias, e Delegacias da Denaec e Dhpp de Caxias, com apoio da Inteligência da PC. As investigações continuam na tentativa de ídentificar possíveis outros envolvidos, inclusive mandante(s) do assassinato (Com informações do O Informante/JP).