terça-feira, 13 de agosto de 2013

Merecia coisa melhor.



Os 190 anos do poeta Gonçalves Dias foi abordado na sessão de ontem na Câmara Municipal pelo vereador Catulé, segundo o parlamentar, as comemorações alusivas ao aniversário do maior literário brasileiro, no torrão onde nasceu, foram classificadas pelo parlamentar como -mixuruca. - Se não fosse a iniciativa de alguns professores da Rede Estadual de ensino, liderado pelo professor, Givaldo Quinzeiro, a data teria passado em branco.

- Se a prefeitura, através da Secretaria de Cultura, organizou e fez alguma coisa para homenagear os 190 anos do nosso poeta maior, não tomei conhecimento, e se fez, peço perdão pela critica, mas é inadmissível não preparar uma justa homenagem ao filho mais ilustre desta terra, que em seus poemas e versos, exaltou o nome de Caxias por onde passou - falou o vereador usando o pequeno expediente.

O líder do governo, vereador Mario Assunção também teceu comentários sobre os 190 anos do poeta que cantou e decantou Caxias, nos lugares mais distantes deste planeta.

- Pegando o - gancho - do colega Catulé, não poderia deixar de falar algo alusivo aos 190 anos do poeta. Lembrando que nossa Caxias é conhecida nacionalmente, como a terra de Gonçalves Dias, e ele sempre fez questão de declara amor à infinito ao lugar onde nasceu, em suas crônicas e recitações. - ressaltou o líder Mario Assunção.

Um pouco sobre a biografia de Antonio Gonçalves Dias. Nasceu em Caxias - MA, no dia 10 de agosto de 1823. Mestiço, filho de um comerciante português com uma cafuza. Estudou Direito em Coimbra - POR e foi lá que conheceu alguns dos grande escritores romancistas portugueses, com quem estabeleceu relações importantes para a sua formação intelectual como poeta.
Ainda em Portugal, escreveu sua famosa poesia - Canção do Exílio - na qual mostra o saudosismo do autor em regressar ao Brasil. Após sua formação no pais europeu onde estudou, ele volta a seu Pais e aqui conhece uma das pessoas que mais lhe motivou em seus poemas, Ana Amélia, por quem foi muito apaixonado. No entanto a mão da jovem é recusada pelo fato de Gonçalves Dias ser mestiço.
Em virtude de uma grave doença, o poeta regressou para a Europa em busca de tratamento. Voltando para o Brasil, o poeta morre no litoral maranhense, no naufrágio do navio Ville de Boulogne, no dia 3 de novembro de 1864.