Demissão, viagem para Europa e mais um escândalo milionário envolvendo empresa - fantasma - foram a temática abordada na sessão de quarta-feira(18) por vereadores da situação e oposição na Câmara Municipal de Caxias.
O vereador Fábio Gentil iniciou o discurso no pequeno expediente relatando mais uma demissão à um correligionário politico, trata-se de uma moradora da Vila Esperança quê tinha um contrato na Secretaria de Educação, foi exonerada de suas funções onde ganhava um salário minimo, por retaliações do prefeito Léo Coutinho contra a pessoa do parlamentar.
- Sem nenhuma justificativa plausível o projeto de prefeito demitiu a servidora contratada e lotada na Secretaria de Educação, pura perseguição e maldade contra pessoas pequenas que nada tem a ver com o nosso posicionamento politico no município - esclareceu Fábio Gentil.
Logo o vereador Catulé também fez uso do pequeno expediente e disse: - São ações pequenas onde os menores é quem pagam, e por falta de sensibilidade do prefeito Humberto Coutinho, um funcionário que ganha um salário minimo é demitido - disse o parlamentar. O edil falou na viagem da família Coutinho para a Europa à passeio. - Não sabemos quantos dólares e euros do povo caxiense serão gastos na Alemanha. Lá vão usufruir do bom e do melhor, enquanto a população de Caxias sofre com a falta de emprego. - finalizou Catulé.
Sobrinha do ex e prima do prefeito, Thais Coutinho, saiu em defesa da família que está curtindo o frio europeu, começou a explicar o motivo da viagem e recebeu uma estrondosa vaia da platéia, gaguejou e disse se orgulhar por fazer parte dos - manda chuvas - do município e pouco importa com quem não tem condições de curtir as coisas boas da vida.
Vereador da base aliada, Manoel da Caçamba falou em um ponto importante na sessão, disse que certo dia quase foi atropelado por um motociclista quando atravessava a rua por cima da faixa de pedestre. O parlamentar deveria ter feito uma solicitação pedindo que a Secretaria de Transito e Transportes visualizasse as faixas que estão apagadas em sua maioria. Talvez seja esse o motivo dos motoristas e motociclistas não respeitar o pedestre quanto tentam atravessar uma rua com segurança.
Unica parlamentar a subir na tribuna na sessão, Benvinda fez revelações que poderão comprometer o prefeito Léo Coutinho. O assunto se refere à uma empresa - fantasma - que celebrou um contrato com a prefeitura de Caxias no valor de R$ 5 milhões e 362 mil reais, recursos repassados pelo Ministério dos Esportes para a construção de quadras poliesportivas.
A citada empresa com endereço fictício na rua Antonio Joaquim nº 280, centro, nunca construiu sequer uma obra no município. A vereadora anunciou da tribuna, que protocolou denuncias no Ministério Publico e na Policia Federal por tratar-se de verbas federais. Os supostos donos da empresa começaram a ser ouvidos e estão entrando em contradições em seus depoimentos.
O caso é de improbidade administrativa e pode resultar na cassação do mandato do prefeito Léo Coutinho.