Taniery Cantalice sempre atuando ao lado dos ACS. |
Em uma sessão que ficou marcada pela denuncia do vereador Antonio Luis, sobre a existência de cotas de cirurgias para os parlamentares, e só pode ser da bancada da qual o edil, que é médico, faz parte, a oposicionista, Taniery Cantalice, usou o pequeno expediente para falar do projeto de Lei aprovado pelo Legislativo que regulamenta o piso salarial dos ACS no valor de R$ 950,00, valor repassado integralmente pelo Ministério da Saúde, e inexplicavelmente o prefeito, Léo Coutinho, não cumpri com o pagamento e ainda não deu resposta ao parlamento de quando irá sancionar a Lei.
Taniery, relatou que esgotando o prazo, o Poder Legislativo, pode sancionar a Lei, basta o bom senso e a boa vontade de todos os vereadores em reconhecer os direitos destes trabalhadores, que estão sendo massacrados pelo governo municipal.
Fazendo uma estimativa, a vereadora disse que de Janeiro a Setembro, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, repassou para a Prefeitura de Caxias mais de R$ 3 milhões de reais para o pagamento dos 360 agentes de saúde. De cada funcionário, o município desconta R$ 135.00 dos proventos e ninguém da Secretaria de Saúde sabe ou não quer dá informações sobre o destino do valor subtraído dos contra-cheque dos agentes comunitários de saúde.
A edil, aproveitando o tempo disponível no seu pronunciamento, se solidarizou ainda com os guardas municipais, que vem lutando pelo Plano de Cargos e Salários, e caso o prefeito, Léo Coutinho, não cumpra com o que prometeu, a categoria ameaça fazer uma paralisação. Durante sua fala, a parlamentar foi aparteada pelo colega Catulé, que disse: - Esse menino nunca soube o que é passar necessidade na vida, não sabe o que é a luta de um pai de família para colocar o pão de cada dia na mesa dos filhos. Se não paralisar, dificilmente a categoria vai ter seus direitos adquiridos - colocou Catulé.
Abordando um pouco o Movimento Azul Marinho Eu Vou, os guardas municipais lotaram a galeria da Câmara, como estava previsto para a sessão de quarta-feira (30). Esvaziaram o prédio, após os exaustivos pedidos da presidente, Ana Lucia, pedindo que a categoria não fizesse nenhum tipo de manifestação. Vaiando os parlamentares da situação e gritando palavras de ordens, abandonaram o Plenário da Casa, quê dizem pertencer ao povo.