quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Opinião: Pesquisas um ano antes das eleições são…


A campanha para o governo tem ainda um ano para o seu desfecho final.
Disparidades, absurdos, criações  tartarinescas(de Tartufo=mentira personagem de Moliére) rolam soltas, de acordo com o gosto do cliente.
Basta avaliar o desvario (desregramento no proceder). Pesquisas apresentam variações delirantes em tempo recorde. Luís Fernando pela Data M teria 10%. Uma semana após, a Conceito informa  LF com 16%.
Tudo indica que o candidato governista aparecerá com 20% na próxima semana. A Escutec teria os resultados no forno de lenha. Data M/Conceito anteciparam-se com objetivo de projetar LF abaixo dos temidos 20%.
Data M tirou Flavio Dino da cartola com 71%, no início da pré-campanha(71 na gíria é estelionato). Mister M erotizou Flávio “num 69%”, a Conceito baixou “de grama” para 59%, a Escutec reduzirá para 49%.
A guerra estatística não pode receber a reprimenda da justiça, tendo em vista que a legislação determina as cominações legais somente em ano eleitoral(não há crime sem pena). Mas o objetivo de gerar descrédito foi alcançado. Quem perdeu mais?
Pesquisas uma ano antes de eleição são como c, cada candidato tem o seu Instituto. Contam que um candidato tem tanto babão, que lavou demoradamente o “seu” com Phebo e mandou o assessor cheirar.
O assessor cheirou, cheirou, olhou piedosamente para o candidato e disse : “Siô Phebo é Phebo, mas c é c”. Quem era o candidato? Não dá para acreditar em nada. Afinal, a catinga do cheiroso diminui, mas não acaba.