Vagner, Jackson Lago, Humberto Coutinho e João Castelo em 2006. |
Relendo artigos em arquivos de blogs, encontrei um intitulado “Esbulho”, de autoria do médico, Igor Lago, filho do falecido ex-governador, Jackson Lago. - Esbulho - é uma expressão que pode ser entendida como roubo ou espoliação. Na época que escreveu o artigo, o ex- presidente da Comissão Provisória Estadual do PDT, muito indignado com os últimos acontecimentos da politica maranhense, classificou o ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, de “traidor” por ter abandonado seu pai, morto em abril de 2011, nas eleições de 2010 e apoiado a dupla Flávio Dino (PCdoB) e José Reinaldo (PSB).
Tratava-se de uma orientação de deixar que o partido ficasse no pleito de 2012, nas mãos daqueles que não deram às costas para o falecido ex-governador, no momento em que ele mais precisou. Todos sabem que o atual prefeito caxiense está no PDT por conveniência, e não apoiou nenhum dos candidatos do partido nas eleições de 2010 e tem o pé direito no grupo Sarney e o esquerdo na oposição, junto com Zé Reinaldo e o comunista, Flávio Dino.
Caxias era algo simbólico para todos os integrantes da direção regional do PDT, especialmente para o ex-governador, Jackson Lago, que durante sua permanência a frente do Executivo Estadual, fez grandes investimentos no município, tanto na sede como na zona rural.
Tudo o que foi feito pelo Governo do Estado, em um curto período de 2007/2009, foi muito pouco para o ex-prefeito, Humberto Coutinho, e não foram suficiente para o próprio, em 2010 cumprir com a fidelidade partidária, exigida por Lei pela legislação eleitoral.
A - traição - de Humberto Coutinho, na eleição para governador em 2010, talvez foi a ultima sofrida em vida pelo ex-governador, Jackson Lago, que se vivo estivesse, completaria 79 anos no próximo dia 1º de novembro.