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| Ministra Ideli Salvati, entre Gastão Vieira, Roseana Sarney, Edson Lobão e Luis Fernando em Santo Antº dos Lopes. |
A reunião de ontem da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), e da governadora Roseana Sarney (PMDB), com a maioria dos 217 prefeitos maranhenses, teve o efeito de um “cala-boca” nos mais agressivos deputados estaduais de oposição.
Com o apoio incondicional da governadora, a ministra disse aos prefeitos, num discurso claro e direto, que o Governo Federal está aberto a receber projetos e viabilizar recursos em forma de financiamento e de convênio. Nos últimos tempos, os aliados do comunista Flávio Dino na Assembleia Legislativa têm insistido com frequência na tentativa de minar os convênios firmados pelo Governo do Estado com prefeituras.
Nos seus discursos, os deputados Othelino Neto (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Ruben Júnior (PCdoB) ensaiam acusações segundo as quais os convênios firmados pelo Governo do Estado com prefeituras seriam “eleitoreiros” e “ilegais”. O governo rebate mostrando o contrário.
O que a ministra Ideli Salvatti fez ontem em São Luís foi reforçar uma política de liberação de recursos para prefeituras, independentemente da identificação partidária dos prefeitos. A ministra trouxe aos prefeitos maranhenses uma mensagem clara e direta da presidente Dilma Rousseff: procurem o Governo federal com projetos objetivos e viáveis, que nele encontrarão o parceiro para bancá-los.
E como se faz isso? Firmando parcerias transparentes, com regras claras e severas, que asseguram a aplicação correta dos recursos. O discurso da ministra foi uma aula de objetividade no que diz respeito às relações que movimentam as diferentes esferas do Poder Público.
E se os agentes do comunista Flávio Dino prestaram um pouco de atenção, terão aprendido que os tempos não comportam compra de votos com convênios como fez o governo de JR Tavares, que resultou na cassação do então governador Jackson Lago. Agora, a ordem politicamente correta é firmar parcerias saudáveis, como fazem os governos federal e estadual.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão.
