A “correria” com o processo visa a tornar inócua uma ação proposta pelo deputado federal Domingos Dutra (Solidariedade) e Bira do Pindaré (PSB) – antigos colegas de partido de Washington – tentando barrar a indicação. Eles querem que a Justiça barre o processo.
O movimento causou reação do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), que disse achar que a AL acabou sendo atingida.
“O deputado Bira não pode responsabilizar ninguém fora da Assembleia sobre essa decisão, porque a vaga é da Assembleia”, asseverou.
Antes, em pronunciamento na tribuna, o deputado Edilázio Júnior (PV) também fez duras críticas a Bira. De acordo com Edilázio, a ação do socialista não tem sentido ou sustentação jurídica, uma vez que todos os tramites legais e regimentais da Casa foram cumpridos no processo, sem que houvesse qualquer indício de irregularidade.
“Com todo respeito que tenho pelo deputado Bira e por Domingos Dutra, mas não se pode trazer picuinha de partido político, uma vez que ambos não cumpriram a cartilha do PT e tiveram que sair. Não se pode tentar politizar uma ação judicial por conta de uma picuinha partidária”, afirmou.
Para Edilázio, a ação de Bira do Pindaré tentou denegrir a imagem da Assembleia, dos deputados estaduais e até do Tribunal de Contas, ao assegurar que o legislativo opera manobra política para antecipar a eleição para o Governo do Estado de 2014. “Bira foi muito infeliz e extremamente descortês com o presidente desta Casa ao falar que a governadora vai colocar A ou B no Governo. Ela sequer disse que vai deixar o cargo para ser senadora. Bira também desqualifica o vice-governador Washington para o TCE. O curioso é que ele não utilizava do mesmo expediente para questionar a qualificação de Washington à frente do PT, do qual ele fez parte”, completou.