Contando desta quarta-feira até o dia 11 de dezembro, irão faltar 7 sessões ordinárias para que os vereadores da Câmara Municipal de Caxias entrem de recesso parlamentar.
A falta de quorum em alguns dias de sessões e a pouca presença dos parlamentares, quando houve numero regimental suficiente para que os trabalhos legislativos fossem realizados, contribuíram para o afastamento do publico da galeria da Casa nas segundas e quartas-feira neste 2º semestre da atual legislativa.
Nos dias de sessões como esta quarta-feira, a galeria da Casa do Povo fica lotada somente de guardas municipais que praticamento desde o inicio da administração do prefeito Léo Coutinho reivindicam reposições salariais, melhores condições de trabalho e o Plano de Cargos e Carreira da categoria, em resposta à falta de dialogo com o gestor, entraram em grave por tempo indeterminado. Enquanto isso, vereadores da base de sustentação cumprem suas tarefas, estão cozinhando o - galo - e esperando o tempo passar. Como aliados, tudo indica que até o inicio do recesso parlamentar não darão uma resposta oficial ao Sindicato sobre o assunto das reivindicações da classe.
O vereador Fabio Gentil, começou a atual legislatura no barco governista, pulou fora quando percebeu que o mesmo estava a deriva, afirma que a instituição perde a credibilidade com o que está acontecendo nos últimos dias no parlamento municipal, pois na hora do julgamento a população generaliza e entoam em uma só voz: - Ah! esses vereadores não fazem nada, ganham bem sem trabalhar. -
É muito comum em dias de sessões, observar alguns parlamentares governistas circulando pelos corredores da Câmara, e depois inexplicavelmente não são vistos no Plenário, somem, como diz um comercial de TV: tomou doril sumiu!
A Mesa diretora deveria agir com rigor com os faltosos, independente de ser situação ou oposição, para que a Casa do Povo não seja colocada em cheque pela população. Aliás, na minha humilde opinião a escassez dos embates acalorados que tiveram no inicio desta legislatura, esvaziaram a galeria do prédio da Câmara Municipal. Prova maior disso é que até os seguranças particulares contratados para trabalharem nos dias de sessões foram dispensados.