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Com numero regimental suficiente de parlamentares no Plenário para a realização da sessão ordinária, a Câmara Municipal realizou os trabalhos legislativos de quarta-feira (27) onde poucas novidades foram apresentadas pelos vereadores.
As vésperas do recesso parlamentar, é possível observar que alguns vereadores dão como encerrado o ano legislativo e sentem-se que cumpriram com suas obrigações de legislar em prol dos munícipes.
No pequeno expediente, fizeram uso da palavra os vereadores Durval Junior, Genival Moto Peças e Mario Assunção. Os dois primeiros justificaram suas ausências nas sessões anteriores, já o líder do governo usou a palavra para prestar solidariedade ao colega de bancada Neto do Sindicato, derrotado na PED do PT por uma votação esmagadora obtida nas urnas pelo seu opositor. As eleições foram realizadas no domingo (24) , ressaltando que o edil petista contou com o apoio de toda estrutura do governo municipal, mesmo diante disso não obteve êxito.
Dois vereadores ocuparam a tribuna no grande expediente. Ronaldo Chaves e Catulé. O governista usou a palavra para rebater as acusações da vereadora Taniery Cantalice e aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à oposicionista pelas ofensas direcionada à parlamenta na sessão anterior. Mas admitiu: - não me dou bem com a vereadora Taniery, é aquela historia; dois bicudos não se beijam e nem dois barrigudos se abraçam - disse Chaves.
Taniery Cantalice aparteou o pronunciamento do vereador Ronaldo, e se retratou, também pediu desculpas e disse que não teve a intenção de machucar o vereador na sessão anterior, quando falou que um dos projetos apresentados pelo governista era uma - imoralidade -
Cantalice ainda encontro espaço no aparte para alfinetar o líder do governo Mario Assunção que também aparteou o discurso de Ronaldo Chaves. Disse indiretas direcionadas para Taniery e ouviu a resposta: - Passei 5 anos cursando direito para saber o que é certo ou errado, ninguém precisa querer me ensinar sobre lei - disse a oposicionista.
O polêmico Catulé em seu pronunciamento teceu duros comentários sobre a chegada de um Shoping, deixou claro que não é contra o desenvolvimento da cidade, mas observa que a população não tem poder econômico financeiro para sustentar um empreendimento de tamanha envergadura: em capital é diferente, tem industria, a economia é forte, mas uma cidade miserável como a nossa não aguenta, o comércio é fraco e eu não entendo porquê grandes industrias não se instalam em Caxias - disse o parlamentar que encontrou tempo para desferir ataques ao empresário Eugênio Coutinho, genitor do prefeito, segundo o edil, o empreiteiro é hoje um dos homens mais ricos do Maranhão e toda sua riqueza foi extraída do suor da população caxiense.
Entendendo melhor o caso: existe comentários na cidade que o pai do prefeito Léo Coutinho é um dos sócios do grande empreendimento do Shoping de Caxias.
