Foi bastante movimentada a sessão legislativa de quarta-feira (20) na Câmara Municipal de Caxias. Galeria lotada por agentes de Saúde e guardas municipais, que mais uma vez se deslocaram à Casa do Povo em busca de obterem alguma informação, seja qual for a noticia, sim ou não, sobre a tão aguardada solução para que seja colocada um ponto final na questão com o Executivo caxiense.
Os agentes de Saúde cobram o pagamento do piso salarial do Pais que é no valor de R$ 950.00, os servidores municipais recebem atualmente R$ 710.00. A questão é que ninguém da Secretaria de Saúde do município informa sobre o destino do valor subtraído dos contra-cheques dos agentes no valor de R$ 240.00.
A sessão foi presidida pelo vereador Mario Assunção que conduziu os trabalhos sob pressão da platéia que ora ensaiava se manifestar, vale ressaltar o bom comportamento do publico. Munidos de apitos, faixas e cartazes, os servidores municipais aguardavam um posicionamento convincente dos parlamentares, a maioria governista, sobre o verdadeiro motivo que os levaram à Casa do Povo.
Alguns edis questionam o posicionamento do blog, mas sem razão. Vejam só: O vereador Jerônimo Ferreira, ocupou a tribuna, os agentes de Saúde e os guardas municipais aguardavam o parlamentar tecer comentários no seu pronunciamento sobre a manifestação que a categoria fazia na galeria, simplesmente o edil foi falar de festa em São Luis da instituição da qual o próprio é presidente vitalicio e na greve dos professores da rede estadual. Esquecendo existir escancaradamente no município onde ele é vereador, a greve dos guardas caminhando já para mais de 15 dias. Os - cochichos - dos membros das duas categorias a respeito da participação de Ferreira na sessão, são impublicáveis.
Após o vereador Jeronimo, ocupou a tribuna a vereadora a Taniery Cantalice. A oposicionista questionou a não aprovação dos vários projetos de Leis em que deu entrada na Casa, sob alegação de que iria onerar as finanças do município. Acrescentou dizendo não entender como o projeto Bolsa-atleta de autoria do vereador Ronaldo Chaves foi aprovado, e o mesmo vai trazer custos ao erário publico, pois depende de recursos em todos os sentidos. Segundo a parlamentar, o fato de ser oposição e Chaves ser o relator da Comissão de Constituição e Justiça, enfatizou dizendo que são estes os motivos quê impedem à aprovação de seus projetos.
Ronaldo Chaves aparteou Cantalice e rebateu as criticas que lhe foram direcionadas, disse não ter problema algum com a parlamentar, mas não foi convincente nas suas argumentações, relatando os motivos pelos quais, como relator, não deu parecer favorável à alguns projetos de leis encaminhados pela oposicionista.
No final da sessão, agentes comunitários de saúde e gurdas municipais, não escondiam a frustração nos semblantes cansados e demonstram que não irão se cansar de lutar pelo seus direitos.