O prefeito de Caxias (MA), Leonardo Coutinho (PSB), foi avaliado como o prefeito da região que teve o pior desempenho em 2013. O resultado faz parte de uma enquete realizada pelo portal de notícias NOCA, entre os dias 22 a 28 de dezembro. O chefe do executivo caxiense alcançou a casa dos 45,8% de desaprovação.
Por outro lado, a prefeita de Matões, Suely Pereira teve a menor rejeição, com 1,7% dos votos.
A enquete recebeu 684 votos por sondagem eletrônica e envolveu o nome de 11 chefes de executivos da região. A participação dos internautas se deu de forma espontânea. Na enquete era perguntado Qual desses prefeitos teve o pior desempenho em 2013. Cada usuário só podia opinar uma vez para cada político.
A intenção da enquete não foi criar um fato político e sim mensurar o trabalho desenvolvido por cada prefeito em suas respectivas municipalidades, respeitando suas particularidades, mediante o tamanho populacional e seus desafios administrativos, levando em consideração que o ano de 2013 foi marcado por manifestações e protestos em todo o País.
Diante dos números da enquete, alguns acontecimentos ao longo do ano, poder ser colocados como preponderantes para o resultado final, que apontou o prefeito Leonardo Coutinho com a pior desaprovação entre os avaliados.
Entre os fatos a serem listados estão: a demissão de centenas de servidores públicos no início da gestão, a não realização de concurso público para todos os setores da prefeitura e o aumento substancial de valores pagos ao primeiro e segundo escalão, a exemplo dos secretários que recebem cerca de R$ 11 mil por mês, valor maior do que é pago à vereadores de 16 capitais brasileiras, com salários entre R$ 7 a R$ 10 mil.
Os problemas enfrentados pela população nos setores da saúde, como a falta de medicamentos e materiais cirúrgicos e as intermináveis filas para marcação de consultas, somadas às constantes denúncias de mau atendimento nas unidade básicas de saúde, também podem ter colaborado para a desaprovação.
Os problemas enfrentados pela população nos setores da saúde, como a falta de medicamentos e materiais cirúrgicos e as intermináveis filas para marcação de consultas, somadas às constantes denúncias de mau atendimento nas unidade básicas de saúde, também podem ter colaborado para a desaprovação.
Na conta da prefeitura podem ser colocados também temas como: infraestrutura da cidade, abastecimento de água, falta de apoio aos artistas locais, caos no trânsito e o fator geração de renda e emprego, que foram alvos de críticas de diversos setores da sociedade.
Na educação, as denúncias da falta de merenda nas escolas da rede pública municipal, a desvalorização da classe do magistério e as reclamações no transporte escolar também foram pontos negativos.
Com exceção do salários dos servidores públicos pagos religiosamente em dia, sobrou reclamações em quase todas as áreas, principalmente as sindicalizadas como: dos Agendes de Endemias e de Saúde, os Guardas Municipais que foram às ruas por várias vezes em protesto por reajuste salarial, melhores condições de trabalho e aprovação do Plano de Cargos e Carreira.