quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Ceia de Natal fica 8,1% mais cara que em 2012, aponta levantamento da FGV

Divulgação
Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e divulgado nesta quarta-feira (18), mostra que o brasileiro terá de desembolsar, neste Natal, em média, 8,1% a mais para ter os mesmos produtos da ceia de 2012. Segundo o instituto, a alta de preços é superior aos 5,48% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Entre os itens que tiveram maior aumento de preços no período, estão a farinha de trigo (30,56%), a batata-inglesa (21,07%), frutas (15,41%), o panetone (15,31%), o azeite (13,67%), o frango (10,28%), o lombo suíno (10,07%) e a azeitona em conserva (9,5%). Também tiveram alta de preços o pernil suíno (3,44%) e o vinho (3,87%).
Alguns produtos da ceia tiveram queda de preços, o que evitou uma inflação ainda maior, como a cebola (-29,42%), o óleo de soja (-19,39%), o bacalhau (-9,69%) e o arroz (-5,13%).
Presentes
O instituto, também, divulgou lista produtos que costumam ser dados como presentes de Natal. Nesse caso, a inflação ficou abaixo da média registrada pelo IPC: 3,78%. Entre os produtos com maior alta de preços estão bijuterias (14,25%), bicicletas (9,44%), cintos e bolsas (7,14%) e computadores (5,41%).
Veja a lista completa: eletrodomésticos e eletrônicos (0,59%); forno elétrico e de micro-ondas (4,1%); aparelho de som (-2,08%); videogame (-1,53%); aparelho de TV (-4,5%); computador e periféricos (5,41%); aparelho celular (-2,42%); aparelho de DVD e Blu-ray (-5,36); máquina de fotografar e filmar (3,91%); vestuário (4,42%); roupas masculinas (5,37%); roupas femininas (4,8%); roupas infantis (3,03%); calçados masculinos (2,28%); calçados infantis (5,47%); acessórios (9,37%); bijuterias em geral (14,25%); relógio (-0,3%); cintos e bolsas (7,14%); livros, artigos esportivos e jogos (2,32%); livros não didáticos (-2%); bicicleta (9,44%); boneca (2,03%); jogos para recreação (3,5%); artigos esportivos (-5,03%); e instrumento musical (9,45%)
com informações do G1