segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Homem queimado em ataque a ônibus em São Luis pode ser transferido para centro especializado


Divulgação
O paciente Márcio Ronny da Cruz, de 37 anos de idade, vítima do ataque a ônibus em São Luís, deverá ser transferido para o Hospital de Queimaduras de Goiânia, unidade de referência para o tratamento de queimados, assim que melhorar a condição clínica. Atualmente, ele está internado na UTI do Hospital Geral de Goiânia  Alberto Rassi (HGG)
Segundo a assessoria do HGG, Márcio passou pelo segundo desbridamento na manhã desta segunda-feira (13), um procedimento cirúrgico para retirada de pele morta do paciente queimado. Ele segue sedado e respirando com ajuda de aparelhos. Seu estado de saúde é grave, porém estável. Outros procedimentos de limpeza da pele ainda devem ocorrer.
Não há previsão para data da transferência porque, segundo a assessoria do HGG, ela só deve ocorrer quando Márcio tiver melhores condições clínicas. No Hospital de Queimaduras serão realizados os procedimentos plásticos e de enxerto, a segunda fase de tratamento do chamado paciente grande queimado.
Outras vítimas
A paciente Juliane Carvalho Santos, que está internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, também, passou por mais um desbridamento na manhã de hoje. Seu estado clínico está estável e ainda é considerado grave, porém houve melhora no quadro respiratório, segundo informa a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Juliane é mãe de Ana Clara, de seis anos, que morreu em decorrência das queimaduras. A filha mais nova de Juliane, Lorrane Beatriz, de um ano e cinco meses, continua internada no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, em São Luís, e suas feridas estão cicatrizando bem. Segundo as informações da Secretaria de Saúde do Maranhão, ela recebeu curativo cirúrgico na manhã de hoje e outro está programado para quarta-feira (15), quando a criança poderá ser liberada.
Mãe e filhas estavam no ônibus que foi incendiado na Vila Sarney Filho, em São Luís. Na avaliação das autoridades maranhenses, os ataques foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital. A situação do sistema penitenciário do Maranhão mobiliza governos estadual e federal, parlamentares e entidades da sociedade civil, segurança pública e direitos humanos.
Outra vítima do ataque ao ônibus, Abyancy Silva Santos, está internada no Hospital Geral do Maranhão Tarquinio Lopes Filho e recebe curativo cirúrgico amanhã. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), após o procedimento, os médicos devem avaliar a possibilidade de alta da paciente.