Quando fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, auxiliados por agentes da Polícia Federal, autuaram os proprietários de dragas em Caxias por extração irregular de areia do rio Itapecuru, o material que já havia sido retirado do fundo do rio foi confiscado pelo órgão fiscalizador e esses proprietários de dragas assinaram um auto de paralisação em que estava registrado que, além da paralisação, não poderia haver o consumo “nem o comércio do material obtido ilegalmente”.
Tudo isso aconteceu em agosto de 2013. Passados alguns meses do episódio, nenhuma das 7 dragas autuadas tem mais um grão da areia apreendida e que não poderia ter sido comercializada.
Em outra operação, a Polícia Federal chegou a deter alguns funcionários de dragas em Caxias para que os mesmos prestassem depoimento a respeito da extração irregular.
O tempo passou e, apesar do susto ocorrido ano passado, parece que o sumiço da areia confiscada pelos federais pode trazer muita dor de cabeça para aqueles que ficaram responsáveis pela sua guarda.
Como a areia apreendida não existe mais, cabe aqui alguns questionamentos a respeito do seu paradeiro: pra onde foi esse material? Quem comprou? Quem vendeu? Quem transportou? Onde descarregou?
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