A aliança fechada entre o PSDB, do presidenciável Aécio Neves, e o PCdoB, do ex-presidente da Embratur Flávio Dino, só foi possível após a desistência do ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva, de disputar o governo estadual em outubro próximo.
Até semanas atrás, sob a liderança do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, a alta plumagem do tucanato maranhense – com exceção do deputado federal Carlos Brandão – tinha como compromisso eleger Silva governador do Maranhão.
De competência administrativa e postura política invejada pela oposição dinista, o ex-prefeito de São José de Ribamar superava até mesmo as altas investidas de Dino, que já oferecia desde o ano passado as vagas de vice – razão pela exceção de Brandão – e de senador em sua chapa aos tucanos.
A confirmação está na própria declaração do comunista, quando afirmou que seria uma honra ter João Castelo, ex-prefeito de São Luís, como candidato em seu palanque, agora em 2014.
Apesar do tucano ter frisado em coletiva de imprensa que desejava concorrer apenas à Câmara Federal – e do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), sonhar com a vaga -, fontes do PSDB relataram ao Atual7 que a oferta já era a do Senado.