É sintomático quando uma candidatura a governador chega na proximidade das convenções sem que a chapa esteja formada. É isso que acontece com Edinho Lobão (PMDB). Com os baixos índices nas pesquisas de intenção de votos, as possibilidades levantadas para ocupar o cargo de vice-governador foram todas descartadas.
O primeiro a declinar da parceria com Edinho foi o Partido dos Trabalhadores. Para não dividir palanque com o nome da oligarquia Sarney, a executiva nacional da legenda da presidente Dilma Rousseff defenestrou o diretório local e recusou gentilmente da vaga, com a desculpa de que tem interesse na disputa pelo Senado Federal.
Cogitou-se também a formação de uma chapa pura para dar fim ao imbróglio envolvendo Gastão Vieira e Arnaldo Melo. Ao ser informado da proposta, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão zombou da atribuição ingrata, reiterando que buscará na convenção do PMDB a indicação para a vaga de senador.
O pré-candidato governista, então, voltou-se para as siglas oposicionistas. Assediou o PPS, de Eliziane Gama; o PSB de Roberto Rocha; levou um retumbante não do PSDB e, há quase um mês, mendiga pelo apoio do PDT, mesmo depois de tudo que o grupo dele fez com o saudoso ex-governador Jackson Lago.
Em entrevista a uma rádio local, o deputado federal “maragato”, Weverton Rocha (PDT), tratou de sepultar qualquer possibilidade da legenda compor com o grupo político do senador José Sarney (PMDB) e aderir à pré-candidatura de Edinho Lobão.
“Nós temos responsabilidade e esperamos até o começo de junho ter uma posição oficial sobre qual será a decisão do PDT, mas não tenho dúvidas de que o partido não irá contra a sua história dentro do Maranhão”, defendeu Weverton.
Liderança promissora da Região Tocantina, a pedetista Rosângela Curado enviou nota dando fim aos boatos de que ela seria a vice de Lobinho. “Reitero o meu apoio a Flávio Dino, por acreditar que juntos vamos construir um Maranhão justo e solidário”, diz no documento.