sexta-feira, 18 de julho de 2014

Rejeição de 40% impede crescimento competitivo de Edinho Lobão


40% dos maranhenses não votam em Edinho de jeito nenhum
40% dos maranhenses não votam em Edinho de jeito nenhum
A pesquisa TV Guará/Exata trouxe nesta sexta-feira (18) seu dado mais importante: a rejeição. O candidato ao governo Edinho Lobão (PMDB) lidera o item com 40% de rejeição do eleitorado. Uma taxa de rejeição considerada altíssima de muito difícil reversão.
Considerando que Flávio Dino tem mais de 50% das intenções de voto e Edinho possui uma elevada rejeição, o espaço para crescimento de Edinho é pequeno dentro dos indecisos ou dos que ainda podem mudar de opinião.
Edinho Lobão crescerá nas próximas pesquisas e certamente terá mais do que 30% até as eleições. Mas o elevado índice de rejeição estanca sua possibilidade de crescimento.
Segundo a pesquisa Exata, Luís Pedrosa, Flávio Dino e Josivaldo Corrêa são rejeitados por 16% do eleitorado. Saulo Arcangeli e Zé Luís Lago por 14%. Outros 9% disseram não ter rejeição a nenhum e outros 11% não votariam em nenhum.
Vale lembrar que o entrevistado poderia rejeitar mais de um candidato, por isso, a soma da mais do que 100%. Todos os cenários pesquisados têm margem de erro de 3,2%; para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo BR-00223/2014 e no Tribunal Regional Eleitoral, com o número MA-00022/2014.
Pra se ter uma ideia, em 2012, o ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), liderava as pesquisas quase do começo ao fim do primeiro turno, sendo ultrapassado já na véspera da eleição. Mas desde as convenções, seu índice de rejeição era considerado tão alto, que nada conseguiria mantê-lo na prefeitura. Tinha cerca de 45% de rejeição em julho, diminuindo para 36% no final de setembro. Mesmo liderando e com a prefeitura na mão, perdeu o pleito.
Em 2010, a rejeição de Roseana Sarney (PMDB) beirava os 30%, índice semelhante ao de Jackson Lago (PDT) e dentro de um padrão razoável para quem liderava as pesquisas e tinha o governo na mão. A rejeição de Jackson permitiu a Flávio Dino (PCdoB) tido como zebra na época, mas com rejeição baixa, ficar em segundo lugar e quase levar a eleição para o segundo turno.
Rejeição
Edinho Lobão (PMDB) – 40%
Luís Pedrosa (PSOL) – 16%
Flávio Dino (PCdoB) – 16%
Josivaldo Corrêa – 16%
Saulo Arcangeli (PSTU) – 14%
Zé Luís Lago (PPL) – 14%