Vigilantes e agentes do complexo penitenciário de Pedrinhas cruzam os braços
Além do grave problema com duas fugas em menos de uma semana e um
diretor preso, a penitenciária ainda enfrenta paralisação de
vigilantes. Cerca de 120 trabalhadores de vigilância privada, todos
trabalham para a Atlântica Segurança Técnica, estão de braços cruzados.
Os agentes penitenciários também estão parados hoje em advertência.
Eles reclamam que estão executando funções de agentes penitenciários, sem receberem equipamentos de proteção individual (EPI) adequados (coletes a prova de bala, por exemplo), treinamento ou gratificação de periculosidade.
O protesto é dirigido pelo Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes do Maranhão (Sindvig-MA).
Em fevereiro, o Sindicato dos Vigilantes se reuniu com o secretário
de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Sebastião Uchôa, e
apresentaram as reclamações dos trabalhadores. Segundo o presidente do
Sindvig-MA, Benedito Raposo, o secretário se comprometeu em realizar uma
reunião com o sindicato e a empresa prestadora de serviço.
O protesto que começou ontem (16) se estende hoje. O sindicato
garante que os trabalhadores só retornarão às atividades quando tiveram
uma posição concreta da secretaria de Justiça e Administração
Penitenciária. Uma reunião ocorreu no final desta manhã.