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Mais do que uma data, este dia representa a possibilidade de reflexão de todos os setores da sociedade sobre o tema. Muito se fala sobre inclusão, mas na realidade pouco se vê o interesse em realizá-la por meio de políticas públicas que resultem em uma melhor infra-estrutura e qualidade de vida sócio-cultural do cidadão deficiente.
As pessoas com deficiência ainda enfrentam inúmeras dificuldades desde a locomoção, educação e preconceito pela falta de informação. O preconceito infelizmente também aparece em diferentes maneiras: em um olhar, uma palavra mal expressada e a falta de tolerância.
As barreiras físicas também expressam preconceito porque as ruas, os transportes, as lojas, em muitos casos, não estão preparados para receber uma pessoa com deficiência. Isso pode resultar numa certa segregação, afastando ainda mais a pessoa do convívio social.
O que podemos fazer para melhorar isso? Se fizermos pequenas ações para integrar as pessoas portadoras de deficiência em nosso dia-a-dia vai ajudar muito. São pequenas ações sim, mas que podem contribuir – e muito - para tornar a sociedade mais justa, igualitária e acessível.
Abaixo um belo texto de Mario Quintana que nos esclarece o que realmente significa ser um deficiente...
DEFICIÊNCIAS
Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralitico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
“A pior deficiência é não saber enxergar o lado positivo das pessoas” (Franklin Delano)
Fonte: Rede Mundial