Menos da metade das casas do MA tem alimentação assegurada
Maranhão e Piauí são os Estados com
menor número de casas em que os moradores têm a alimentação assegurada. No Maranhão,
60,9% dos domicílios sofrem com alguma preocupação com a quantidade de
alimentos, podendo chegar à fome. No Piauí, a situação é enfrentada por 55,6%
dos lares.
O índice dessas unidades federativas
está muito acima da média brasileira, que é de 22,6%. Na região Nordeste e
Norte, apenas o Estado de Rondônia teve índice de segurança alimentar abaixo da
média (21,6%).
Os números foram divulgados nesta
quinta-feira (18) e fazem parte da pesquisa sobre segurança alimentar realizada
pelo IBGE, que registrou relatos de preocupação dos moradores com a quantidade
de alimento disponível na casa nos três meses anteriores ao questionário.
Os estados com maior taxa de lares
com alimentação assegurada são Espírito Santo (89,6%), Santa Catarina (88,9%) e
São Paulo (88,4%).
A pesquisa apontou que, em 2013, 3,2%
dos lares brasileiros tinham passado por situações de privação de
alimentos e fome. Neles moravam cerca de 7,2 milhões de pessoas.
O índice de casas em que algum
morador relatou fome foi mais alto nas regiões Norte e Nordeste, 6,7% e 5,6%
respectivamente. Nas regiões Sudeste e Sul a taxa foi de 1,9% e, na
Centro-Oeste, 2,3%.
Apesar de ainda ter os piores números
de segurança alimentar do País, o Nordeste foi a região que obteve o maior
avanço no número de casas com alimentação suficiente nos últimos nove anos:
15,5 pontos percentuais.
Em 2004, apenas 46,4% dos lares nordestinos estavam
em situação de segurança alimentar. Em 2013 essa proporção chegou a 61,9%.
fonte IG