domingo, 30 de março de 2014

Vascão elimina o Flu e pega o Fla na decisão do Campeonato Carioca 
O Vasco é o segundo finalista do Campeonato Carioca. O Cruz-Maltino fez o que precisava neste domingo: venceu o Fluminense, que jogava pelo empate, por 1 a 0, para 15.925 pagantes (19.586 presentes) pagantes no Maracanã. Edmílson fez o gol. O resultado deste domingo garantiu a equipe de Adilson Batista na decisão do Campeonato Carioca contra o Flamengo. Agora será preciso superar o trauma dos últimos anos, com quatro decisões de estadual perdidas (1999, 2000, 2001 e 2004) e uma pela Copa do Brasil (2006) contra os rubro-negros. Ainda, o Vasco precisa encerrar o jejum sem títulos estaduais. O último foi em 2003.

Há mais de dois anos os cruz-maltinos não perdem para os tricolores - cinco vitórias e três empates neste período. Nos últimos 20, números impressionantes: 33 triunfos vascaínos, contra 13 do Flu - 32 empates.


A decisão do Carioca se dará em dois jogos, nos próximos domingos. O Flamengo tem a vantagem de poder empatar duas vezes para ficar com a taça. Após a semifinal, Edmilson, autor do gol vascaíno e artilheiro isolado do Carioca, com 11, festejou o resultado e dividiu os méritos com os companheiros.
- Vitória do grupo, não fiz sozinho. Todos foram bem. A torcida acredita na gente por tudo o que aconteceu no passado. Tem que descansar, não tem nada decidido. Falta pouco. O mais importante é que é uma decisão, estamos nela e tudo pode acontecer - destacou o atacante.
No lado tricolor, o atacante Rafael Sobis reclamou do que considerou cera dos atletas do Vasco no segundo tempo, quando estavam em vantagem.
- Pegamos um time bem postado, que sabe o que quer. Mas o juiz só dar três minutos de acréscimo, com o Vasco fazendo cera o tempo todo... Ele minou o jogo - lamentou.
Antes de se preocupar com os rubro-negros, o Vasco pega na quinta-feira o Resende, pela Copa do Brasil, na Arena Amazônia, jogo de ida da primeira fase. O Fluminense volta a campo em 10 de abril, em jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Horizonte, no Rio.
edmilson fluminense x vasco (Foto: Marcos Arcoverde/Agência Estadp)Edmilson comemora gol do Vasco contra o Flu (Foto: Marcos Arcoverde/Agência Estadp)
Posse de bola ou chutão?
Renato Gaúcho tinha duas possibilidades para o lugar do suspenso Jean: o volante Rafinha e o meia Wagner. Justificou a escolha pelo primeiro por uma questão de marcação, já que Fred, Walter e Conca ficariam mais liberados para armar jogadas ofensivas. Adilson Batista optou pela mesma base da primeira partida, trocou apenas Marlon por Diego Renan na lateral esquerda.
O jogo é que parecia previsível em termo de postura. O Fluminense foi mais cauteloso. O empate lhe bastava. Mas chamou a atenção a pouca criatividade. Era chutão atrás de chutão. E tome bola levantada - 11 ao todo -, a maioria em faltas cometidas pelo adversário. Ao Vasco interessava atacar. Com a bola no chão. Um pouco com Everton Costa pela direita, com Diego Renan arriscando de fora da área, e Edmilson buscando a bola ideal para finalizar - teve duas chances.
A posse de bola traduzia um pouco do clássico: 64% para os cruz-maltinos e 36% para os tricolores. Walter poderia ter mostrado que eram apenas números quando escorou bem um cruzamento e parou nos pés de Martín Silva - Fred ainda teve um gol bem anulado pela arbitragem. Edmilson provou que a posse de bola em algum momento funcionaria. Aos 44 minutos do segundo tempo, a mesma arma de levantar bola na área que o Flu usava, virou de lado. Rodrigo tocou após cobrança de falta de Douglas e Edmilson, livre, conseguiu a chance que precisava e escorou de cabeça: 1 a 0.

Time segura resultado

Fred Fluminense Vasco (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)Fred tenta levar o Flu ao ataque: artilheiro não consegue evitar revés (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
O resultado parcial tornou previsível o que mudaria no Fluminense na volta para o segundo tempo. Wagner, que disputou antes do jogo com Rafinha a preferência, entrou. Mas no lugar de Diguinho, que sentiu dores. Pouca variação na posse de bola, porém, ainda com vantagem cruz-maltina: 60% a 40%. Não raro eram os chutes de fora do Vasco, e, em um de Douglas, Cavalieri se esticou todo para defender.
A torcida tricolor só se animou um pouco quando viu que Rafael Sobis entraria. Saiu Walter. Depois veio Biro Biro na vaga de Rafinha. Renato abriu o time de vez. Adilson reagiu rapidamente. Saiu o atacante Reginaldo para entrar o volante Fellipe Bastos. Depois seis por meia dúzia tratando-se de posicionamento: Diego Renan por Marlon.

Começou a pegar fogo então. O Flu foi com o que tinha para frente. O Vasco aproveitava para pegar contra-ataques, tirando proveito de falhas defensivas do adversário. E os tricolores tiveram até Diego Cavalieri na área, em um dos últimos lances da partida, em cobrança de falta de Conca na área. Não teve jeito. A torcida vascaína cantou: é o destino.




INCRÍVEL! Em São Luis homem vai parar no hospital após engolir 195 pregos


pregos2Um caso inusitado foi registrado ontem (29) no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, em São Luís.
Um homem precisou fazer uma cirurgia para a retirada de nada menos que 195 pregos que ele havia engolido.
pregosIsso mesmo: 195!
Segundo apurou o blog, o homem foi diagnosticado com problemas mentais, e chegou ao hospital levado por familiares.
A cirurgia foi bem sucedida


blog do Gilberto Leda 
Aliados jogam a toalha. Roseana Sarney não sairá mesmo do governo... 

roseana
Roseana ontem, na Raposa: começando a despedida do governo
A governadora Roseana Sarney nunca desejou disputar eleição após o término deste seu atual mandato.
E ela afirmou isso já na posse, em janeiro de 2011.
E este blog sempre manteve a convicção de que ela não iria disputar nenhum cargo em 2014, embora contestado até por membros da própria família da governadora.
Os líderes do grupo Sarney apostavam neste fim de semana como o dia da decisão de Roseana por uma candidatura.
Mas ela reafirmou que fica no governo até o final.
Roseana quer entregar todas as obras do seu governo e trabalhar também pela eleição do candidato do PMDB, Luis Fernando Silva.
E acredita poder elegê-lo, juntamente com um candidato a senador indicado pelo grupo.
Após a entrega de todas as obras – e são muitas, em todas as áreas – a governadora irá curtir uma aposentadoria política.
Afinal, são quatro mandatos de governadora, um de senadora e um de deputada federal.
Ela quer se dedicar agora ao marido, filhos e netos – e, quem sabe, após alguns anos, repensar esta aposentadoria.
Afinal, 2016 está logo ali.
Mas esta é uma outra história…
blog do Marco Deça 
PSL de Aldeias Altas realiza hoje convenção municipal para escolha dos novos membros do Diretório Municipal 


O Partido Social Liberal (PSL), de Aldeias Altas realiza neste domingo convenção municipal da legenda, para escolha dos novos dirigentes partidários no município.
De acordo com edital, a convenção será a partir das 09 horas na Câmara de vereadores da cidade.
Durante o evento serão escolhidos os membros do diretório municipal, delegado e suplente para participar da convenção estadual, além do conselho de ética e disciplina do partido.
O atual presidente, Ednaldo Augusto de Melo, deverá ser reconduzido ao cargo.
Conforme a nota, o partido ainda escolherá a comissão executiva, membros do conselho fiscal, presidente e secretário, além dos respectivos suplentes.
Em Aldeias Altas tem um representante na câmara municipal, a vereadora Cecília Guimarães, ressaltando que o ex - prefeito José Reis foi eleito pela sigla do partido em 2004. 
Para o pleito deste ano cogita-se que o presidente da sigla no município, Ednaldo Melo  dispute uma vaga de deputado federal.




Chuvas podem voltar ao normal só em 2016

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A origem da crise energética provocada pela estiagem no Sul e no Sudeste no início do ano pode estar do outro lado do mundo. Segundo meteorologistas ouvidos pela Agência Brasil, o país está sendo afetado por um ciclo natural de resfriamento do Oceano Pacífico, que se reflete em alterações climáticas em grande parte do planeta. Para o Brasil, o fenômeno indica a possibilidade de as chuvas no centro-sul do país só voltaram ao normal no verão de 2016.
Chamado de oscilação interdecadal do Pacífico ou oscilação decadal do Pacífico (PDO, na sigla em inglês), o processo caracteriza-se pela sucessão entre fases quentes e frias na área tropical do Oceano Pacífico. Os ciclos duram de 20 a 30 anos e são mais amplos que os fenômenos El Niño e La Niña, que se alternam de dois a sete anos. Em 1999, o oceano entrou numa fase fria, que deve durar até 2025 e se reflete em El Niños brandos e La Niñas mais intensos.
Atualmente, o Pacífico está no auge do ciclo de resfriamento, o que, segundo os especialistas, historicamente provoca quatro anos seguidos de verões com chuvas abaixo do normal na região Centro-Sul do Brasil. “Desde 2012, tem chovido abaixo da média no Sul, no Sudeste e em parte do Centro-Oeste durante o verão. A princípio, o que está sendo desenhado é as chuvas só voltarem à média em 2016”, diz o meteorologista Alexandre Nascimento, especialista em análises climáticas da Climatempo.
A partir do segundo semestre, os modelos climáticos apontam a chegada de um novo El Niño, com chuvas no Sul e seca no Nordeste. No entanto, por causa do resfriamento do Oceano Pacífico, o El Niño deverá ser mais fraco que o normal e insuficiente para recompor os reservatórios. “O próximo verão deverá ter mais chuva que o anterior, mas as chuvas tendem a continuar irregulares no Sul e no Sudeste”, adverte Nascimento.
O El Niño é o aquecimento do Oceano Pacífico na região equatorial. Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mary Kayano estudou a relação entre esse fenômeno e a oscilação decadal do Pacífico e constatou um padrão. “Em fases frias da PDO, os El Niños são mais brandos. Tanto que o último El Niño forte ocorreu em 1997, quando o Oceano Pacífico estava numa fase quente”, diz. Ela, no entanto, evita fazer prognósticos sobre o próximo verão. Segundo a pesquisadora, o Inpe emite previsões somente para os próximos três meses.
O comportamento histórico, no entanto, indica que o resfriamento do Pacífico está afetando o Brasil. Segundo o diretor-geral da MetSul Meteorologia, Eugenio Hackbart, o Brasil enfrentou uma sequência de verões com estiagem entre o fim dos anos 1950 e o início da década de 1960, quando o Pacífico atravessava um pico de temperaturas baixas. “Os padrões de circulação atmosférica hoje estão semelhantes aos daquela época”, compara.
Além das chuvas irregulares durante o verão, o resfriamento do Oceano Pacífico traz efeitos distintos conforme as regiões do país, com invernos mais rigorosos no Sul e no Sudeste. “Ano passado, chegou a nevar perto de Florianópolis”, lembra Hackbart. O fenômeno provoca ainda cheias acima da média no Amazonas e no Pará. No entanto, esclarece o diretor da MetSul, não está relacionado à cheia do Rio Madeira, decorrente de chuvas atípicas na Bolívia.
Apesar das chuvas acima da média na maior parte do país em março, Nascimento, da Climatempo, considera que os reservatórios não devem voltar a subir com rapidez por causa do tipo de chuva que tem atingido a região e da chegada da estação seca ao Centro-Sul nos próximos meses. “A verdade é que os reservatórios só enchem com chuvas generalizadas, que duram vários dias e são constantes. Até agora, temos registrado pancadas, que podem ser fortes, mas são eventos isolados”, explica.
Mesmo com a possibilidade de mais um verão com chuvas abaixo da média, os meteorologistas recomendam cuidado com os prognósticos. “A maioria dos estudos sobre os ciclos no Oceano Pacífico é recente. A gente precisa de séries históricas mais longas para compreender a extensão do fenômeno”, diz a pesquisadora do Inpe. Hackbart levanta dúvidas sobre a intensidade do próximo El Niño. “Alguns modelos e especialistas dizem que o próximo El Niño tem chances de ser forte. Nesse caso, as chuvas podem ser mais intensas e ajudar os reservatórios”, pondera
Agência Brasil