Quem são eles?
No próximo dia 5 de outubro, mais de 142 milhões de brasileiros vão às
urnas para eleger os gestores que governarão o País pelos próximos
quatro anos. Você já fez a sua escolha? Neste post o Blog
apresenta os 11 candidatos que participam da disputa à Presidência da
República para que você, leitor, possa conhecê-los.
Segundo pesquisa divulgada em 19 de setembro pelo Instituto
Datafolha(1), a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT)
está na frente: ela tem 37% das intenções de voto. A candidata Marina
Silva (PSB) aparece em segundo lugar, com 30%, e o candidato Aécio Neves
(PSDB) segue em terceiro, com 17%. Votos em branco e nulos representam
6% e os indecisos, 7%.
Dilma Rousseff também aparece em
primeiro lugar na pesquisa Vox Populi(2) de 15 de setembro, com 36% das
intenções de voto. Marina Silva está em segundo, com 27%, e Aécio Neves
em terceiro, com 15%. Votos brancos e nulos somam 8% e os indecisos,
12%.
Antes de ir às urnas, é importante
conhecer cada candidato, seu histórico político e suas realizações.
Lembre-se de que é importante pesquisar o site de cada um deles, ler os
programas de governo, acompanhar notícias sobre as eleições e ter
certeza de que o candidato escolhido atende às suas expectativas.
A maioria dos concorrentes à Presidência
da República tem pontuação inexpressiva nas pesquisas de intenção de
voto. Segundo o Datafolha, citado anteriormente, os candidatos Eduardo
Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um.
Votos brancos e nulos representam 6% e os indecisos, 7%.
A pesquisa do Vox Populi, também já
mencionada, mostra que os candidatos Pastor Everaldo e Luciana Genro têm
1% cada um. Votos brancos e nulos somam 8% e os indecisos, 12%. Nos
dois levantamentos, os candidatos Zé Maria (PSTU), Levy Fidelix (PRTB),
Mauro Iasi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC) atingiram
menos de 1%.
Segundo turno
O segundo turno das eleições está
marcado para 26 de outubro. O critério de maioria absoluta de votos é
fator determinante para que ele aconteça. Isso significa que, para ser
eleito, o candidato à Presidência não pode apenas ter mais votos do que
os concorrentes: ele precisa conseguir mais da metade dos votos válidos
(excluídos os votos em branco e os nulos). Caso a maioria absoluta não
seja atingida por nenhum dos candidatos, haverá segundo turno, no qual
concorrerão os dois candidatos mais votados em primeiro turno. A regra
também vale para governadores.
Neste ano, os eleitores vão escolher
presidente, senadores, governadores, deputados estaduais e deputados
federais. Se você ainda tem dúvidas sobre as eleições 2014, visite o
site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no endereço www.tse.jus.br,
ou busque informações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de seu
Estado.
Conheça os principais candidatos que estão na disputa à Presidência da Republica
Biografia
Aécio
Neves da Cunha nasceu em Belo Horizonte (MG), em 10 de março de 1960. É
formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (PUC-Minas). Foi eleito governador de Minas Gerais em 2002 e
reeleito em 2006. Em 2010, foi o senador mais votado de Minas. Assumiu a
presidência nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
em 2013.
Por que votar nele?
Quero
ser presidente da República porque posso fazer um governo em que ética e
eficiência andem juntas, que tenha uma Política Nacional de Segurança
Pública, fazendo o Brasil voltar a crescer, aumentando os empregos de
qualidade e combatendo a inflação. Foi assim que fiz para que Minas
Gerais, que governei por oito anos, tenha a melhor educação fundamental
do Brasil e a melhor saúde do Sudeste.
Educação
Educação
será prioridade absoluta nas ações do nosso governo. Uma proposta que me
estimula muito é o Mutirão de Oportunidades, que pagará um salário
mínimo para que jovens de 18 a 29 anos que abandonaram a escola voltem a
estudar. O trabalho deles será estudar. Assim daremos chance para que
eles melhorem de vida. Falo como o governador que levou Minas a ter a
melhor educação fundamental do Brasil.
Saúde
Vamos elevar
os gastos com saúde para 10% do Orçamento da União e, a partir disso,
reajustaremos a tabela do SUS já a partir do primeiro ano de governo.
Nosso compromisso de governo é com a criação de 500 clínicas de
especialidades médicas, nas quais o cidadão tenha sua consulta
pré-marcada, com tranquilidade, e as mulheres façam exames para detectar
câncer de mama a partir dos 40 anos.
Emprego
A previsão
de crescimento do Brasil para 2014 é de inacreditáveis 0,3%, com a
inflação estourando o teto da meta. Assim, os empregos são prejudicados.
Temos que fazer o Brasil voltar a crescer, com regras claras, aumento
de investimentos e crescimento da indústria. Vamos capacitar os
trabalhadores para que eles ganhem melhor e o Brasil não seja
eternamente o país do emprego de dois salários mínimos.
Política econômica
Construiremos
um ambiente adequado para a retomada do crescimento da economia, com
transparência, previsibilidade, combate rigoroso à inflação e parcerias
com o setor privado, permitindo o aumento dos investimentos. O Brasil
tem três alternativas. A atual presidente fracassou. A outra candidata
não tem uma proposta clara e não sabe com quem governará. Somos a
mudança segura que o País precisa.
Deu na mídia
Aécio
Neves tem sido questionado sobre o gasto de R$ 13,9 milhões para a
reforma de um aeroporto na cidade de Cláudio (MG) em 2010, durante seu
segundo mandato no governo do Estado. De acordo com reportagem da Folha
de S. Paulo, o aeroporto foi construído em terreno que antes pertencia a
um tio-avô de Aécio e seria administrado por parentes dele. Aécio Neves
afirmou, em texto publicado no dia 31 de julho na sessão
Tendências/Debates do mesmo jornal, que não houve benefício à família
dele e que o terreno foi desapropriado de acordo com a lei. O candidato
disse que não há nenhuma irregularidade na obra e que seu governo apenas
reformou uma pista que já existia há 30 anos: “O governo de Minas
Gerais transformou uma pista precária em um aeródromo público”. Cláudio
tem 30 mil habitantes.
BiografiaDilma
Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte (MG), em 14 de dezembro de 1947.
É formada em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). Na gestão do ex-presidente Lula (PT), foi ministra de Minas e
Energia e ministra-chefe da Casa Civil. Em 2010, tornou-se a primeira
presidenta do País. Neste ano, é candidata à reeleição.
Por que votar nela?
Os
eleitores têm a chance de escolher entre a continuidade de um governo
que tirou o País do mapa da fome, levou 42 milhões de brasileiros à
classe média, alcançou o menor índice de desemprego da história e aquele
do arrocho salarial, do atraso e da submissão ao FMI. É preciso
inaugurar um novo ciclo de mudanças, para garantir que não haverá
retrocessos nas conquistas dos últimos 12 anos.
Educação
Os recursos
da exploração do pré-sal irão tornar realidade o Plano Nacional de
Educação, a ampliação de creches para universalizar a educação infantil
até 2016, a ampliação da educação em tempo integral, além da valorização
do professor. Com o Pronatec, serão mais 12 milhões de vagas e um Pacto
Nacional pela Melhoria de Qualidade do Ensino Médio. Para o Ciência sem
Fronteiras, mais 100 mil bolsas até 2018.
Saúde
O Programa
Mais Médicos, que já levou atendimento a 50 milhões de pessoas, contará
com a implantação do “Mais Especialidades”. Trata-se de uma rede de
clínicas com especialistas e exames de apoio diagnóstico para reduzir a
espera. Outra proposta é a ampliação da rede de Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs), destinadas ao atendimento de emergências de baixa e
média gravidade.
Emprego
Primeiro,
desoneração de tributos; segundo, crédito subsidiado ao investimento na
indústria; terceiro, incentivo à indústria por meio de compras
governamentais; quarto, educação focada na formação técnica e
científica; quinto, recuperação do planejamento e constituição de novos
marcos regulatórios; sexto, um Brasil sem burocracia; sétimo, parceria
com o setor privado no planejamento e na execução de projetos.
Política econômica
O
crescimento do emprego, a ampliação e qualificação do mercado interno e
a expansão das exportações põem em destaque a questão da produtividade.
Seu incremento se dará pela modernização do parque industrial, pela
melhoria no ambiente de negócios e pela capacitação de empresas e mão de
obra. A atual política econômica tem dois pilares: a solidez e a
criação e fortalecimento de um mercado de consumo de massas.
Deu na mídia
Dilma
Rousseff tem sido questionada sobre a compra da Refinaria de Pasadena
(EUA), pela Petrobras, em 2006. A aquisição teve um custo alto e
levantou suspeita de superfaturamento. Na ocasião, Dilma era a ministra
da Casa Civil na gestão do ex-presidente Lula e responsável pelo
Conselho Administrativo da estatal. Em nota emitida pela Presidência e
publicada no jornal O Estado de S. Paulo, no dia 19 de março, a atual
presidenta explica que votou pela compra de metade da refinaria porque
as informações do resumo executivo do contrato omitiam duas cláusulas
pouco favoráveis à compra. Neste ano, o Tribunal de Contas da União
(TCU) inocentou Dilma e responsabilizou ex-diretores da Petrobras.
Apesar do parecer do TCU, uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
(CPMI) foi aberta no Congresso para investigar as irregularidade.
Biografia
Maria
Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em Rio Branco (AC), em 8 de
fevereiro de 1958. É formada em História pela Universidade Federal do
Acre (UFAC). Foi ministra do Meio Ambiente na gestão do ex-presidente
Lula (PT). Já foi filiada ao Partido Verde (PV) e tentou fundar o
partido Rede Sustentabilidade. Em 2013, aliou-se ao PSB. É candidata à
Presidência pela segunda vez.
Por que votar nela?
Porque
nossas propostas são melhores e temos vontade, disposição e capacidade
de construir um Brasil mais justo. Não trabalharei em favor de
determinados grupos ou setores, como vem ocorrendo nos últimos anos.
Nosso país tem de acabar com essa polarização de duas décadas entre PT e
PSDB no governo federal. Nossa luta é pelo desenvolvimento de um país
sustentável e pelo combate à corrupção.
Educação
Nossa
concepção de educação é sistêmica, em que a educação dialoga com outras
áreas, primordialmente com cultura e inovação. Nosso governo vai
priorizar a educação integral na educação básica, tornando-a uma
política de Estado. A educação integral deve respeitar a realidade de
cada local, traçar o perfil do profissional de educação eficaz nesse
regime escolar e reestruturar o currículo para orientar os
conhecimentos, saberes e habilidades.
Saúde
As políticas
sociais são o motor de uma visão de justiça e redução das desigualdades,
pela garantia de acesso universal e digno a bens e serviços públicos
relevantes. O compromisso com o fortalecimento do SUS, inclusive
assumindo bandeiras da sociedade como o Saúde+10 (com destinação de 10%
do Orçamento Geral da União para a Saúde), está materializado em nossas
propostas, para proporcionar uma saúde de qualidade.
Emprego
O governo
federal não tem promovido incentivos a atividades sustentáveis e
geradoras de emprego e renda. Queremos aumentar o emprego com a redução
de encargos sobre a folha salarial: a expansão dos setores com direito a
beneficiar-se das mudanças do regime de contribuição para a Previdência
Social, passando do regime de contribuição de 22% sobre a folha de
pagamento para o regime de 2% sobre o faturamento.
Política econômica
O
principal objetivo é melhorar a distribuição de riqueza e renda. Para
isso, a coligação Unidos pelo Brasil vai priorizar medidas como o
controle da inflação, promover o crescimento sustentável, avançar na
reforma tributária com maior justiça, ampliar o Bolsa Família para mais
10 milhões de famílias e valorizar o salário mínimo.
Deu na mídia
Marina
Silva tem sido questionada sobre mudanças em seu programa de governo. A
primeira versão do documento, de 29 de agosto, apontava a necessidade do
uso de energia nuclear. Em nota, o PSB afirmou que houve um “erro de
revisão”, excluiu a parte que tratava de energia nuclear e disse que os
princípios para expansão da produção de energia incluem apenas fontes
renováveis e sustentáveis. O primeiro texto também citava o apoio de
propostas em “defesa do casamento civil igualitário”, trecho que depois
foi substituído por “garantir os direitos oriundos da união civil entre
pessoas do mesmo sexo”. Segundo reportagem de 30 de agosto da Folha de
S. Paulo, a candidata disse que não houve revisão, mas sim uma
divulgação equivocada: “O texto que foi publicado não é o que havia sido
acordado. O que fizemos foi apenas retornar ao texto da mediação”.
Conheça os demais candidatos
Eduardo JorgeVice: Célia Sacramento
Partido: PV
Idade: 64 anos
Naturalidade: Salvador, BA
Site oficial:
eduardojorgepv.com.br
Eymael
Levy Fidelix
Vice: Coronel José Alves
Partido: PRTB
Idade: 62 anos
Naturalidade: Mutum, MG
Site oficial:
levyfidelix.com
Luciana Genro
Vice: Jorge Paz
Partido: PSOL
Idade: 43 anos
Naturalidade: Santa Maria, RS
Site oficial:
lucianagenro.com.br
Mauro IasiVice: Sofia Manzano
Partido: PCB
Idade: 54 anos
Naturalidade: São Paulo, SP
Site oficial:
mauroiasi.com.br
Pastor EveraldoVice: Leonardo Gadelha
Partido: PSC
Idade: 58 anos
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Site oficial:
pastoreveraldo.com.br
Rui Costa PimentaVice: Ricardo Machado
Partido: PCO
Idade: 57 anos
Naturalidade: São Paulo, SP
Site oficial:
ruicpimenta.com
Zé MariaVice: Cláudia Durans
Partido: PSTU
Idade: 56 anos
Naturalidade: Santa Albertina, SP
Site oficial:
zemaria.org.br
as informações são da Folha Universal
