Brasileiro será executado domingo na Indonésia
O instrutor de voo Marco Archer será executado no domingo |
do G1
O Gabinete da Procuradoria-Geral da Indonésia
confirmou que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira e outros cinco
condenados por tráfico de drogas serão executados neste domingo (no
horário local), de acordo com informações da agência de notícias Reuters
e de jornais locais.
Além do brasileiro, há entre os condenados um indonésio, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita. Apesar de a Indonésia não ter realizado nenhuma execução durante o ano de 2014, está previsto para este ano o fuzilamento de 20 prisioneiros.
Além do brasileiro, há entre os condenados um indonésio, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita. Apesar de a Indonésia não ter realizado nenhuma execução durante o ano de 2014, está previsto para este ano o fuzilamento de 20 prisioneiros.
De acordo com jornais locais, as autoridades do país afirmam que já
foram preparados “o esquadrão de tiro, um clérigo e médicos”, e que as
execuções ocorrerão simultaneamente. A Procuradoria explica ainda que os
condenados são avisados da execução com três dias de antecedência para
que possam se preparar mentalmente e que façam também seus últimos pedidos.
As leis da Indonésia contra crimes relacionados com drogas estão entre
as mais rígidas do mundo, e contam com o apoio da população. "Com isso
(as execuções), mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis
do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes", relatou à
imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia.
Se as sentenças forem cumpridas, serão as primeiras execuções do mandato do atual primeiro-ministro, Joko Widodo, que chegou ao Executivo em outubro do ano passado.
Se as sentenças forem cumpridas, serão as primeiras execuções do mandato do atual primeiro-ministro, Joko Widodo, que chegou ao Executivo em outubro do ano passado.
O Itamaraty informou que continua mobilizado e acompanha o caso,
avaliando “todas as possibilidades de ação ainda abertas”. O governo
brasileiro afirmou que não dará detalhes sobre as decisões tomadas.