Em entrevista exclusiva ao jornalista Ricardo Marques, assassino de Loane Maranhão detalha o crime e se diz arrependido
Fco Alves sendo entrevistado pelo jornalista Ricardo Marques |
Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Ricardo Marques, dentro da CCPJ na sexta-feira, 20, o assassino da escrivã Loane Maranhão, o gari Francisco Alves, de 43 anos, disse estar arrependido do crime que cometeu. A policial foi morta com uma facada no final da manhã do dia 15 de maio do ano passado dentro de
uma sala de interrogatório da Delegacia da Mulher.
O crime causou revolta e comoção na cidade. De acordo com o jornalista, Ricardo Marques, que também é advogado, o procedimento do assassino em ser interrogado pela vitima, foi ilegal. Um delegado era quem deveria ter tomado o depoimento de Francisco Alves de Sousa. Ele está preso desde o dia que cometeu o bárbaro crime, e na entrevista não foi falado sobre a data de quando o criminoso irá sentar no banco dos réus.
Trecho da entrevista
"Quando eu cheguei lá eu já estava nervoso. Cheguei com a faca mas não tinha a intenção de matar ninguém, estava com vontade tirar minha própria vida. No momento eu tava me tremendo", perguntado se estuprou as filhas, ele disse que não: "Não cheguei a estuprar elas não. Não sei porque fui denunciado, só soube no dia que chegou a carta lá em casa", acrescentou ainda que não se considera um monstro. "Eu não me considero um monstro não", diz estar arrependido e pediu perdão para as família de Loane Maranhão: "Estou arrependido demais, se eu pudesse voltar atrás já tinha voltado. A única coisa que peço é que a família dela me perdoe, se puder me perdoar que me perdoe, porque eu não sai de casa pra fazer mal a ninguém", e disse que entregava a Deus se alguém fizesse o mesmo mal com suas filhas: "Rapaz eu perdoaria, entregava ele pra Deus", chorando bastante, no final da entrevista pediu perdão para a família dele próprio: "Eu quero que a Maria Inês Soares de Sousa me perdoe, que os filhos também me perdoe", pediu aos prantos.
fonte: Sinal Verde