Presídios são classificados como péssimos e operam com superlotação
Péssimos. Essa foi a avaliação que o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) fez sobre a maioria dos estabelecimentos penais de São
Luís. A avaliação, realizada nos meses de setembro de 2014 e abril de
2015, leva em conta critérios como administração e estrutura das
unidades, recursos técnicos, quantitativo e situação dos presos.
Os
dados do CNJ também mostram que quase todos os estabelecimentos penais
de São Luís estão superlotados. A situação mais grave ocorre no Centro
de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas (CCPJ), onde existem 494
pessoas presas quando deveriam ser apenas 160. No CCPJ de Pedrinhas
também foram encontradas armas e 20 aparelhos celulares.
Na
Penitenciária de Pedrinhas, os inspetores encontraram, além de armas,
62 celulares. Ao todo, foram mais de 160 aparelhos encontrados nas
unidades penais de São Luís. Nenhuma dessas unidades possui bloqueador
de sinal, o que facilita a comunicação de presos com pessoas de fora. O
relatório do CNJ não especifica a quantidade de armas apreendidas.
Os
únicos estabelecimentos penais classificados como bons são o pavilhão
de prisões do comando da Polícia Militar, que tem capacidade para 40
presos; do comando dos Bombeiros, que tem apenas oito vagas; a
Penitenciária Feminina de Pedrinhas e a Unidade Prisional de
Ressocialização. O presídio São Luís 3, que começou a funcionar no
segundo semestre de 2014, não entrou no relatório.
fonte Imirante