sábado, 9 de maio de 2015

Justiça bloqueia bens e prorroga prisão de envolvidos com agiotagem


Os prefeitos, ex-prefeitos, agiotas e os demais presos nas operações “Maharaja” e “Morta Viva” terão mais problemas com a Justiça. O desembargador Raimundo Melo, do Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão, deferiu pedidos do Ministério Público e da Polícia Civil, e autorizou o bloqueio de aproximadamente R$ 7 milhões nas contas do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan.
 
O bloqueio dos valores ocorreu, de acordo com o delegado geral da Polícia Civil do Maranhão, Augusto Barros, por penhora on-line, em contas de pessoas jurídicas registradas em nome de Pacovan. Ele não tinha nada em contas pessoais. Além disso, uma parte do dinheiro foi resgatada na conta de uma funcionária do agiota. Além do dinheiro, foram apreendidos cheques e veículos em poder dos acusados.

Pacovan é acusado de integrar, segundo a Justiça, uma “grande organização criminosa”, formada, ainda, pelos prefeitos de Bacuri (foto), Nixon dos Santos (PMDB), e de Marajá do Sena, Edvan Costa (PMN); o ex-prefeito de Zé Doca, Raimundo Nonato Sampaio, o Natim (PSC), e o ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Farias; e José Epitácio Muniz, o Cafeteira.

O desembargador Raimundo Melo também deferiu a prorrogação das prisões temporárias dos investigados.