quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Bruno é transferido de penitenciária e vai cumprir pena em associação 

do Globoesporte.com 

 
O goleiro Bruno foi transferido do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, para o Centro de Reintegração Social da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) de Santa Luzia. Ele deixou a unidade prisional nesta quarta-feira. A transferência aconteceu por determinação judicial e foi autorizada pela juíza da Comarca de Santa Luzia, Arlete Aparecida da Silva Coura. A APAC é uma entidade civil, sem fins lucrativos, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade, sendo uma alternativa ao modelo prisional tradicional. 

O novo advogado de Bruno, Irmar Ferreira Campos, informou que o objetivo da transferência é deixar o goleiro mais próximo da família que mora em Santa Luzia. A unidade prisional também permite que o preso trabalhe. No entanto, segundo o defensor, a mudança não significa progressão de pena, e Bruno continua no regime fechado, sem poder deixar a prisão. Campos explicou ainda que o jogador vai trabalhar na APAC, mas a atividade ainda não foi decidida. Segundo o advogado, o goleiro não pensa em voltar ao futebol.

Bruno estava preso na Penitenciária Nelson Hungria desde novembro do ano passado, quando conseguiu transferência da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, na cidade de mesmo nome, a 55 quilômetros de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. O goleiro havia sido transferido para esta unidade prisional após ter contrato assinado com o Montes Claros FC. Bruno ficou em Francisco Sá de julho a novembro de 2014.

Antes de ir para Francisco Sá, Bruno trabalhava na Penitenciária Nelson Hungria. Em maio deste ano, a defesa do goleiro solicitou à Justiça que ele pudesse voltar a trabalhar na unidade prisional de Contagem. O goleiro, no entanto, perdeu a vaga de trabalho por ter pedido transferência para outra unidade, de acordo com o juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem, Wagner de Oliveira Cavalieri. Para cada três dias de trabalho na unidade prisional, um dia de pena é remido.