Após auditoria, prefeitura de Bom Jardim entra com 12 ações contra Lidiane Leite
Presa
em um alojamento do Corpo de Bombeiro (CBM), em São Luís, desde o dia
28 de agosto, após ser incluída em um esquema de fraude descoberto na
Operação Éden, da Polícia Federal (PF), a ex-prefeita de Bom Jardim,
Lidiane Leite (sem partido), segue sendo alvos de ações na Justiça.
Depois de ter seus bens, e de mais nove pessoas, bloqueados, a ex-gestora terá de responder por mais seis ações por improbidade
administrativa e outras seis representações criminais no Ministério
Público.
Estas novas ações são decorrentes de uma auditoria nas
contas públicas do município de Bom Jardim, feita pela atual gestão da
cidade, comandada pela prefeita Malrinete Gralhada. “Nós já fizemos 11
relatórios. Destes, nós estamos protocolando seis relatórios com ações
de improbidade. E vamos também protocolar seis representações
[criminais] junto ao Ministério Público”, disse em entrevista à TV
Mirante Marcos Salgado, coordenador do processo de fiscalizações das
contas. Setores do funcionalismo público como saúde e educação fazem
parte do levantamento.
Acusações - Lidiane Leite é apontada pela
PF como membro de uma organização criminosa que pode ter desviado até R$
15 milhões da Prefeitura de Bom Jardim. Fazem parte desta organização,
segundo a polícia, os ex-secretários do município, Beto Rocha, de
Assuntos Políticos, e Antônio Cesarino, de Agricultura. Ambos foram
presos na data do início da fuga de Lidiane. A ex-prefeita se entregou à
polícia após ficar 39 dias foragida.
as informações são do Jornal O Estado