Assembleia Legislativa presta homenagem e faz minuto de silêncio em memória às vitimas em Paris
Agencia Assembleia
O deputado Eduardo Braide (PMN)
apresentou requerimento, nesta segunda-feira (16), prestando homenagem
da Assembleia Legislativa do Maranhão às vítimas dos atentados em Paris e
se solidarizando ao povo francês. O plenário fez também um minuto de
silêncio em memória às vítimas do terrorismo na capital francesa, por
solicitação do deputado Edilázio Júnior (PV).
Os dois lembraram que São Luís é a única capital de Estado brasileiro
que foi fundada por franceses. Eduardo Braide pediu que Edilázio
assinasse também o requerimento que presta homenagem às vítimas
francesas e o mesmo foi feito pelos deputados Júnior Verde (PRB), Ana do
Gás (PRB) e Wellington do Curso (PPS). As homenagens foram conduzidas
pelo presidente Humberto Coutinho (PDT).
De acordo com Edilázio, o posicionamento da Assembleia segue o que
foi feito em todo mundo e “é uma forma de nós homenagearmos aquelas
pessoas que foram vítimas da intolerância e do ódio que vêm amedrontando
todo o mundo”.
O requerimento apresentado por Eduardo Braide pede que seja enviada
mensagem de solidariedade ao povo francês, na pessoa do seu presidente,
François Hollande, e do embaixador francês no Brasil, Laurent Bili, em
razão dos atentados terroristas ocorridos naquele país, no dia 13 de
novembro de 2015.
“Os laços de amizade e respeito que unem Brasil e França, em especial
o nosso Estado, cuja capital foi fundada por franceses, bem como o
objetivo comum de paz e repúdio ao terrorismo manifestado pelas duas
Nações nos movem a propor a presente proposição”, justificou.
Braide disse que é preciso evitar que o mesmo venha acontecer também
no Brasil, que no próximo ano promove uma Olimpíada; e lembrou a
afirmação feita pelo Papa Francisco, que usar o nome de Deus para
cometer algum ato de terrorismo é blasfêmia.
O parlamentar fez citações sobre as maiores religiões do mundo, a
exemplo do Espiritismo, Xintoísmo, Judaísmo, Hinduísmo, Islamismo,
Cristianismo e Budismo; e que os muçulmanos são mais de 1,6 bilhão de
adeptos no mundo e os cristãos mais 2,2 bilhões.
“Esse acontecimento não pode servir como motivação de ódio aos outros
muçulmanos que existem espalhados no mundo. Não é possível que pelo ato
de uma determinada organização criminosa, os outros religiosos venham
pagar por isso. É por isso que foi feita uma campanha na internet onde
diversos muçulmanos apresentaram com uma placa dizendo: Não falem em meu nome. Vocês não falem em nosso nome.
E isso, porque temos que cultivar a cultura da paz, a cultura do amor, a
cultura da proximidade de que todos nós somos irmãos”, enfatizou.