Diretoria Médica e Gedema lançam campanha Novembro Azul na Assembleia Legislativa
Agencia Assembleia
A Diretoria Médica da Assembleia
Legislativa, em parceria com o Grupo de Esposas de Deputados do Estado
do Maranhão (Gedema), deu início, nesta quarta-feira (04), à campanha
Novembro Azul. Durante todo o mês de novembro, serão realizadas ações de
conscientização sobre a prevenção do câncer de próstata e marcação de
consultas com especialistas.
A programação começou com a distribuição de folders e laços azuis
aos deputados no plenário e, também, nos demais setores da AL. Até o dia
26 deste mês serão agendadas consultas com urologista. As consultas
serão realizadas nos dias 24 e 26, apenas durante a manhã, a partir das
8h.
“Aqui no Maranhão temos um número muito grande de câncer de próstata
e, com essa campanha, estamos facilitando o acesso dos funcionários da
Casa, marcando consultas com demanda aberta. Ainda temos muita
resistência dos homens, preconceito e esperamos quebrar essa barreira e
combater esse câncer tão incidente entre os homens”, destacou Katyane
Vasconcelos, coordenadora de Enfermagem da AL.
Cenário
O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino,
ficando atrás apenas dos tumores de pele, e é o sexto tipo mais comum no
mundo, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
As estatísticas apontam que, a cada seis homens, um é portador da
doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam
diagnosticados no Brasil, um caso a cada 7,6 minutos.
A campanha Novembro Azul recebeu amplo apoio dos deputados da AL, que
destacaram a importância da prevenção. O deputado César Pires (DEM)
ressaltou que ainda há muito preconceito por parte dos homens em relação
ao exame de toque retal e que a campanha é essencial para trazer uma
maior conscientização e diminuir essa resistência.
“É uma campanha muito nobre. Você vê ainda muito preconceito do homem
em relação ao exame de toque retal. O PSA, que é o exame de sangue, que
a gente avalia a campanha, tem questionamentos em relação a isso. É
claro que 80% dos casos ele dá demonstrações claras da existência ou não
do câncer de próstata. O certo é que tem deixado um rastro forte de
óbito que precisam ser reparados e não há encaminhamento melhor do que
fazer o exame preventivo”, assinalou o parlamentar.