Ministro da Saúde afirma que vacinas contra rubéola não foram responsáveis pela microcefalia
Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, reforçou nesta quarta-feira (16)
que o aumento de casos de microcefalia no Brasil não foi provocado pela
vacinas contra rubéola. “Isso é um quadro que criaram nas redes sociais
e tem muita gente acreditando nisso. O pior é que isso pode levar as
pessoas a não se vacinarem, algo completamente contrário ao que se tem
que fazer”, disse o ministro em debate no Plenário da Câmara dos
Deputados sobre o aumento da incidência de microcefalia no país.
A
declaração foi uma resposta aos boatos que surgiram nas redes sociais e
aplicativos de mensagens, dizendo que um lote vencido de vacina usado
apenas no Nordeste foi a origem da malformação em um maior número de
crianças.
Em agosto, o Ministério da Saúde começou a registrar o
aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de
novembro, o Ministério da Saúde confirmou que os casos tinham origem na
infecção de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação
registrada no Brasil este ano.
Durante o debate, Castro disse que é
momento de destruir as larvas e os criadouros do Aedes aegypti, para
“evitar que o mosquito nasça”. “Em fevereiro, aumenta a proliferação do
mosquito, Aí, vai entrar o fumacê. Agora, nosso grande trabalho é
combater as larvas para não haver mosquito em fevereiro, como ocorre
todos os anos”.
Mais cedo, o ministro participou de audiência
pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, também sobre o vírus
Zika e microcefalia