A rotina em Caxias sofre alteração no feriado desta
segunda-feira (29), no Dia de São Pedro. Na terra de Gonçalves Dias, alguns
estabelecimentos comerciais não abrem as portas. De acordo com a Câmara
dos Dirigentes Lojistas de Caxias, as lojas do calçadão da rua Afonso Cunha, principal
centro comercial da cidade, não atenderão o público na segunda-feira, voltando
a funcionar normalmente na terça-feira (30).
Órgãos públicos
municipais, estaduais e federais não têm expediente no feriado. Os
serviços de urgências e emergências do SAMU, do Pronto Socorro Infantil João Viana e Hospital Geral continuam atendendo a
população normalmente. As agências bancárias, casas lotéricas e os Correios ficam
fechadas.
O que funciona no feriado
Hospitais e Delegacia de Polícia:regime de plantão.
Homem é preso transportando animal silvestre
A Polícia Rodoviária Federal (PRF-MA) prendeu, nessa
sexta-feira (26), Pedro Mendes de Araújo, 32 anos, o qual estava com um
animal silvestre morto.
Segundo a PRF-MA, Pedro Mendes estava
pilotando uma motocicleta, quando foi abordado pelos policiais. Ao ser
revistada a bolsa de Pedro, a polícia encontrou um tatu abatido. O homem
disse que o animal havia sido pego em uma armadilha e depois abatido
para poder ser transportado.
A ocorrência foi encaminhada à Delegacia do Primeiro Distrito de Caxias.
Crime Ambiental
Segundo
o Art. 29 da Lei de Crimes Ambientais, “matar, perseguir, caçar,
apanhar, utilizar espécimes da faliria silvestre, nativos ou em rota
migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade
competente, ou em desacordo com a obtida. A pena é detenção de seis
meses a um ano, e multa.”
Policia prende assassino confesso de mulher encontrada morta nas proximidades do Terminal Rodoviário
A Polícia Civil, através das equipes da Delegacia Regional de Caxias e
Delegacia de Homicídios, sob comando dos delegados Jair Paiva e Cesar
Veloso, Ipcs Muller, Robert, Rodrigo e Givanildo, prendeu o mototaxista
Valdenir da Silva Cardoso, de 41 anos, assassino confesso da mulher
encontrada morta na madrugada desta sexta-feira (26) na BR-316, próximo
ao Terminal Rodoviário.
A mulher foi identificada como Leonice de Oliveira Santos, de 19
anos. O crime teria sido motivado em razão de um assalto contra Valdenir
na noite de quinta-feira (25), quando ele estava mantendo relações
sexuais com a vítima.
De acordo com informações da polícia, no momento do ato sexual,
uma dupla armada com faca levou um celular e R$ 40,00 de Valdenir. O
mesmo imaginou que Leonice havia tramado o roubo, quando foi em casa e
tomou posse de uma faca. Ele procurou os assaltantes e encontrou a
mulher, tendo uma discussão com a mesma, após o desentendimento o assassino desferiu mais de
dez facadas na vitima que veio a óbito no local.
fonte Sinal Verde
Brasil permite casamento gay, mas ainda há preconceito, diz associação LGBT
Agência Brasil
O Brasil é um dos poucos países no mundo em que o casamento
homoafetivo é permitido, desde 2013. O país, no entanto, está longe de
acabar com o preconceito e a violência contra lésbicas, gays,
bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT). "O país, que
deveria atuar de forma mais contundente, pelo tamanho e influência que
tem na América Latina, está caminhando para uma situação que, a médio
prazo, vai ser extremamente difícil", afirma o secretário de Relações
Internacionais da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais,
Travestis e Transexuais (ABGLT), Beto de Jesus.
Hoje (27), o
casamento gay tornou-se legal em todos os estados dos Estados Unidos. A
questão é considerada uma conquista pelos movimentos LGBT e uma vitória,
pelo próprio presidente Barack Obama.
No Brasil, o casamento
homoafetivo é estendido a todo o país desde maio de 2013, quando entrou
em vigor a Resolução 175, de 14 de maio de 2013, do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ). Segundo ela, os cartórios de todo o país não podem se
recusar a celebrar casamentos civis de pessoas do mesmo sexo. Antes
disso, já havia decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
Apesar de já garantir esse direito, o
Brasil ainda está entre os que mais matam por homofobia, o preconceito
contra homossexuais. Em 2014, ocorreram 326 mortes, segundo relatório do
Grupo Gay da Bahia. Na avaliação de Jesus, o fundamentalismo religioso e
a intolerância, crescentes no país, são as principais causas da
violência. Ele cita a retirada das discussões de gênero nas escolas, nos
planos de educação, a falta de ênfase para a criminalização da
homofobia, cujo projeto de lei foi apensado no projeto do Novo Código
Penal, em tramitação no Senado, e outros "retrocessos".
Na
sociedade brasileira, um levantamento feito pela agência de pesquisa de
mercado e inteligência Hello Research mostrou que 49% da população
brasileira se diz contra a legalização do casamento gay, 21% são
indiferentes e 30%, a favor. Foram entrevistados mil brasileiros com
mais de 16 anos, em 70 cidades de todas as regiões e classes sociais.
A
luta para que não haja mais brasileiros discriminados por identidade de
gênero ou orientação sexual faz parte do programa de governo
apresentado pela então candidata à reeleição Dilma Rousseff. Na opinião
de Jesus, falta um posicionamento mais firme do Executivo para que a
questão seja, de fato, efetivada. "A diferença é incrível. Nos Estados
Unidos, Obama enfrenta essa discussão com os fundamentalistas, e afirma
os direitos humanos", diz.
Em comparação com outros países latino
americanos, Jesus, que é também secretário da América Latina e Caribe da
International Lesbian, Gay, Trans and Intersex Association (ILGA), diz
que o país está atrás da Argentina, cuja legalização do casamento se deu
no Congresso Nacional, por meio de voto. "Na identidade de gênero, a
Argentina aprovou a lei mais moderna do mundo, as pessoas trans
[transexuais] nao precisam de autorização de ninguém que diga a qual
gênero pertencem, elas têm autonomia", diz.
No país
norte-americano, a decisão favorável ao casamento gay veio também do
Judiciário. Depois de décadas de litígios e ações de ativistas que
reivindicavam seus direitos em diferentes estados, e em meio ao
crescente apoio da população, que agora atinge o número recorde de 60%,
de acordo com um recente levantamento da empresa de pesquisa Gallup.
O
casamento do mesmo sexo já era permitido em 36 dos 50 estados que
compõem os Estados Unidos, mais o Distrito de Columbia, onde está
localizada a capital do país, Washington. Outros quatro estados proibiam
essa união.
"A decisão do Supremo Tribunal é uma grande vitória
para casais do mesmo sexo nos Estados Unidos, e vai repercutir em muitos
países que ainda negam às pessoas o direito de se casar com quem amam",
disse a organização internacional de direitos humanos Human Rights
Watch. A organização disse que com este passo, os Estados Unidos
juntam-se a outros 18 países que já possuem esse direito, incluindo
Argentina, Brasil, Canadá, Espanha, Nova Zelândia, África do Sul e
Uruguai.