Dia de Finados movimenta cemitérios de Caxias
A segunda-feira (2) foi marcada por homenagens,
lembranças e muitas saudades daqueles que já se foram. Em Caxias, os cemitérios ficaram cheios de visitantes que
aproveitaram o Dia de Finados para homenagear seus entes queridos com flores, preces e lágrimas.
Dalvina Oliveira foi uma das pessoas que foi ao cemitério para relembrar seus parentes que já partiram. "Estou aqui para prestar homenagem às pessoas que já se foram e é um momento muito importante. Vim visitar o túmulo do meu pai e da minha mãe, faço isso há mais de 10 anos", disse.
Com a grande quantidade de visitantes, muita gente aproveitou o Dia de Finados para vender flores, faixas, coroas, velas, e muitos outros ornamentos utilizados para homenagear os mortos. Na porta do cemitério São José (Trizidela) foi grande o numero de vendedores ambulantes que disputavam as pessoas na hora da compra dos acessórios especiais para o Dia de Finados.
Cemitério Nossa Senhora dos Remédios no bairro Castelo Branco, recebeu centenas de pessoas neste 02 de novembro. |
A
data sucede o Dia de Todos os Santos, comemorado do dia 1º de novembro,
que celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram
canonizados. O Dia de Finados celebra àqueles que morreram e não são
lembrados na oração do Dia de Todos os Santos.
A data só foi
instituída no inicio do século XIV. Mas, na verdade, a história mostra
que o Dia de Finados começou a ser celebrado pela Igreja Católica no fim
do século X, na Bélgica. Os cristãos, durante muito tempo, não se
relacionavam com os mortos. Com a fusão da Igreja ao Estado romano, os
cristãos acabaram adotando alguns costumes e crenças de vários povos,
entre eles o de rezar e se comunicar com os seus antepassados mortos.
No
Brasil, assim como na grande parte dos países, a celebração tem início
na semana anterior, com a limpeza dos cemitérios e sepulturas. No Dia de
Finados, as pessoas vão aos cemitérios levar flores, acender velas e
rezar pelos seus entes queridos. A vela, para os católicos, tem o
significado simbólico da busca pela celebração, com o propósito de
perpetuar a luz do falecido.