terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Exercito contra a zika 


Depois de afirmar que o Brasil está “perdendo feio” a batalha contra o mosquito Aedes aegypti e que o país enfrenta, com o avanço da zika, “uma das maiores crises de saúde pública” da história, o ministro da Saúde, Marcelo Castro (foto), disse na segunda-feira que as Forças Armadas vão pôr 220 mil homens para visitar todos os domicílios do país e entregar panfletos, e que o governo vai distribuir repelentes gratuitamente para 400 mil grávidas do Bolsa Família. As iniciativas foram anunciadas no Palácio do Planalto, após reunião com a presidente Dilma Rousseff e com outros ministros que ficarão responsáveis por essas estratégias. Horas antes do encontro com Dilma, a declaração de Castro de que o governo está “perdendo feio” a batalha irritou a presidente. Indicado pelo PMDB para o ministério, com o objetivo de recompor a base aliada, ele já havia causado mal-estar no Planalto com outras declarações sobre o tema, a ponto de sua presença ter se tornado um incômodo. 

Estamos planejando colocar 220 mil homens das Forças Armadas, a partir de um dia determinado, que deverá ser 13 de fevereiro, para visitar casa por casa do Brasil distribuindo panfletos e orientando as pessoas, porque temos a consciência exata de que só seremos vitoriosos nessa luta se contarmos com a contribuição das pessoas — afirmou Castro.