quarta-feira, 23 de março de 2016

Presos da CCPJ de Caxias vão usar tornozeleira eletrônica 


Presos da CCPJ de Caxias vão poder usar tornozeleiras eletrônicas. O monitoramento funciona como uma alternativa à prisão nos casos em que a lei permite a liberdade assistida. Segundo a juiza Marcela Lobo Santana, o acessório é destinado a presos do regime semiaberto e presos provisórios, cujas penas não ultrapassem quatro anos de detenção. 

"A tornozeleira é uma forma de reforçar a necessidade que o preso tem de comparecer e localizá-lo na eventualidade de não comparecimento. Saber onde é que ele estava naquela data em que não houve o recolhimento domiciliar", explica a juíza.

A tornozeleira

A tornozeleira eletrônica é o equipamento que fica atado ao tornozelo da perna direita de sentenciados, por período determinado judicialmente, e impõe rígido controle e fiscalização de movimentação em perímetro pré-determinado.

A pulseira, além de feita de material antialérgico, é sensível a qualquer tentativa de reposicionamento ou rompimento, ações identificadas como infração pelo sistema. O equipamento deve ter a bateria carregada todos os dias, mas não é necessário que o usuário fique preso à tomada. A bateria para recarga é móvel e realiza a ação a qualquer tempo e lugar mantendo a mobilidade do usuário. O equipamento é resistente à água, o que permite banhos de chuveiro e exposição à chuva.

Assim que é atado ao custodiado, o dispositivo passa a rastreá-lo com o uso de tecnologia GPS e GPRS. Qualquer violação pelo usuário das condições, normas e padrões estabelecidos pela decisão judicial que determinou o uso do equipamento gera alertas instantâneos no sistema e essas infrações podem causar a perda do benefício.