Por 61 votos contra 20, Dilma Rousseff sofre impeachment no plenário do Senado
Como era esperado, o plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (31), por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os três senadores maranhenses – Edison Lobão, Roberto Rocha e João Alberto – votaram pelo impeachment de Dilma.
A acusação que levou Dilma Rousseff a sofrer o impeachment foi de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais” no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional.
Os senadores, num primeiro momento, votaram apenas o impeachment de Dilma Rousseff. Depois votaram sobre a inelegibilidade da petista por oito anos. A votação foi desmembrada a pedido dos senadores aliados de Dilma.
A estratégia dos aliados de Dilma parece ter funcionado bem, pois apesar de ter perdido o cargo, Dilma Rousseff não se tornou inelegível. Na segunda votação, que definia a inelegibilidade da ex-presidente, 42 senadores votaram pela inelegibilidade, mas 36 votaram contra e tivemos três abstenções. Como não atingiu 2/3 dos 81 senadores, Dilma poderá disputar a eleição de 2018.
A ex-presidente foi notificada da decisão ainda nesta quarta-feira, bem como o vice-presidente, Michel Temer, também. Temer inclusive foi empossado oficialmente como novo presidente da República no fim da tarde de hoje.