segunda-feira, 31 de outubro de 2016

As eleições 2016 foram regidas pela corrupção... 


E aí podem até perguntar: Que tipo de corrupção? Para iniciar, caso a Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional tivessem de fato o princípio republicano, adotariam de imediato a proibição de qualquer intervenção dos poderes executivos, seja ele federal, seja ele estadual e seja ele municipal, em época eleitoral, principalmente nos dois últimos meses de campanha.
Isso é uma afronta a dignidade democrática de direito, haja vista que a força da máquina é imposta de forma corrupta e covarde. Cadê o princípio da igualdade na disputa?
Assim como baniram as doações das empresas, seria providencial a proibição dessa intervenção estatal, pois só retiraram o batom da moça!!!
Só quem leva vantagem são aqueles que detêm as máquinas estatais sob suas batutas, cujas improbidades são tão evidentes e a Justiça Eleitoral, assim como o Ministério Público, fecham os olhos, submetendo o povo a um tipo disfarçado de compra de votos, que na verdade não passam de intervenções recheadas de corrupção.
Por que não relacionam a improbidade ao crime eleitoral? Quando terão coragem? Simplesmente adotam a força econômica e política como algo democrático e republicano… Que vergonha!!!
A corrupção é sistêmica e a superação da crise de legitimidade do sistema político depende de reformas que incluam o princípio do público na esfera partidária, eleitoral, parlamentar e na gestão do Estado.
Como falar em república, nos dias de hoje? A primeira coisa que se pensa é que estamos diante de um sistema de governo cujo oposto é a monarquia. Neste último, é a hereditariedade que determina o governante (o rei ou a rainha de hoje é o herdeiro do monarca anterior); enquanto a república se esfacela diante das arbitrariedades.
Será que o povo está escolhendo de fato dentro dos princípios republicanos e democráticos?
Duvido!!!
Sou um eleitor que não tenho o prazer de votar… Como cumprir o meu direito de cidadão numa eleição tão viciada?