Prefeito Léo Coutinho decreta estado de calamidade publica em Caxias
Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (14), na rádio Sinal Verde FM, ao radialista Ricardo Marques, o prefeito de Caxias, Léo Coutinho, anunciou o decreto de estado de calamidade pública em razão do drama que se abateu sobre dezenas de famílias de várias regiões da zona rural.
“Não há registro na história de Caxias de incêndios nessa dimensão. Nos preocupamos com a questão ambiental e com o impacto às dezenas de famílias nos povoados, por isso, em parceria com a Defesa Civil do Município, do Estado, secretarias e demais autoridades, estamos tomando uma série de medidas na contenção dos focos e na arrecadação de donativos”, disse Léo Coutinho.
Na ocasião, o prefeito também elogiou as campanhas feitas em prol das famílias que tiveram suas casas tomadas pelo fogo. “Sabendo do incidente, de pronto a Prefeitura, através da Assistência Social, iniciou com as doações e os levantamentos de famílias afetadas. Ficamos muito felizes ao saber que os caxienses também se engajaram, nos mais diversos segmentos, numa grande corrente de solidariedade”, declarou.
O que é?
“Estado de calamidade pública” é o reconhecimento (legal) pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.
Combate e prevenção
Entre as providências tomadas até o momento pela Prefeitura de Caxias: criação do Comitê Emergencial contra as Queimadas, disponibilização de médicos, enfermeiros, medicamentos, distribuição de cestas básicas, enxovais, identificação de todas as famílias atingidas, avaliação de danos, recomposição de caixa d’água queimada, carro-pipa, estabelecimento de prontidão nas equipes envolvidas. Medidas que devem continuar, enquanto a Defesa Civil estadual atua na contenção dos focos de incêndio na zona rural da municipalidade.
A Prefeitura também dará suporte na cessão de veículos tripulados para ajudar no recolhimento e distribuição dos donativos às famílias afetadas.
fonte: João Lopes/Sinal Verde