terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Se elogia, ótimo, Se não elogia...parcial 


Há muito derrubado por terra, o termo “imparcialidade” ainda é requisitado por algumas almas penadas que exigem isenção na apresentação da notícia. Por mais primado que seja o noticiador, torna-se, sobremaneira, “quase” impossível não demonstrar “lado” quando, por exemplo, se denuncia governos, autoridades e casos de má gestão administrativa ou elogia-se acertos, que engrandecem a ação do sujeito.

Em qualquer lugar do mundo funciona dessa maneira: se o sujeito denuncia é: revoltado, oposicionista, cagueta, do time do quanto pior, melhor. Se elogia: é babão, puxa-saco, lagarta, para-choque, enfim. Os adjetivos são inúmeros tanto para um lado quando para o outro.

Entretanto, se percebe com o tempo que tanto uma coisa, quanto a outra, não valem a pena. No “andor” da notícia o vice-versa se confunde. Odiado por uns- os que fazem parte da situação- e amado por outros- os que fazem parte da oposição-, o noticiador no final das contas, nada mais faz do que sustentar projetos individualistas e a manutenção de hipócritas políticos- tanto dentro quanto fora do poder.

E como deveria ser a imprensa livre? Livre. E, por que, não é? Porque todos precisam manter vivos seus projetos de sobrevivência; O mundo capitalista, selvagem, obriga o indivíduo a fazer uma opção de lado. Porém, e, de novo no final das contas, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come...