domingo, 26 de novembro de 2017

Humberto Coutinho resiste e pode voltar ao trabalho; Othelino Neto mantém parlamento ativo 


Muito se tem especulado sobre a situação de saúde do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT). E na esteira dessa movimentação, especula-se também, apressada e precipitadamente sobre um improvável processo sucessório na Casa. Para começar, o presidente Humberto Coutinho passa, de fato, por um momento extremamente difícil de luta pela vida, e o faz em casa, em Caxias, acompanhado diuturnamente por bons médicos, e no aconchego dos seus familiares, estes liderados pela médica Cleide Coutinho, sua mulher e anjo da guarda. A situação dele difícil e complicada? É sim, mas não é desesperadora como alguns querem fazer crer. Humberto Coutinho trava uma guerra sem trégua contra um câncer e um processo infeccioso. Um impede a cura do outro, e os dois se juntam contra a resistência do presidente do Legislativo. Mas Humberto Coutinho, carinhosamente chamado de “Grandão” e família, é feito de material de primeira e não quebra com facilidade. Sua capacidade de reagir e resistir tem sido bem maior do que o poder destruidor dos males que o acometem. Tanto que seus médicos afirmam que ele vai sair dessa e voltar ao trabalho.
Por outro lado, no meio do turbilhão encontra-se o 1º vice-presidente e presidente em exercício, deputado Othelino Neto (PCdoB), um parlamentar jovem, sóbrio e equilibrado, que respeita as regras do jogo tanto no aspecto regimental quanto no campo da ética. No exercício da presidência, Othelino Neto tem se comportado de acordo com as regras e com a eficiência que o parlamento exige num momento como este. É bem articulado, sabe se conduzir, mantém postura moderada e comanda as sessões com autoridade e eficiência, como um vice-presidente que se encaixa perfeitamente na função, se credenciando para outros desafios.
Por orientação do presidente Humberto Coutinho, o presidente em exercício Othelino Neto tem mantido a Casa funcionando normalmente, como se nada estivesse acontecendo, apesar dos movimentos registrados nos bastidores. Afinal, a Assembleia Legislativa é uma instituição que não pode parar.
do Repórter Tempo