domingo, 11 de junho de 2017

Mantida em carcere privado, esposa do coronel levou três tiros dentro da viatura: na testa, nariz e pescoço 

Corpo do tenente coronel após cometer suicídio 
A relação entre o tenente coronel Miguel Neto e a agente penitenciária Clodiany Carvalho Garcia, nos últimos tempos, era tensa e envolta em brigas. Antes de cometer o suicídio, ele atirou três vezes com uma pistola contra a testa, nariz e pescoço da esposa. Ela já chegou morta ao hospital, completamente desfigurada.
Os pais da agente sabiam que ela estava vivendo em cárcere privado na rua Francelina, no centro de Barreirinhas, onde o casal tinha uma casa. Mas tinham medo de contar para a família por causa do estado violento que o oficial da PM apresentava ultimamente. Ele estava em tratamento psiquiátrico, pois era suspeito de ter transtorno de personalidade.
Clodiany vivia amarrada e era espancada sem dor e nem piedade, inclusive com correntes. Ele aumentou o som no mais alto grau para que vizinhos não ouvissem pedidos de socorro. Mas não adiantou. Os vizinhos denunciaram o fato para a polícia cedo da manhã de hoje.
Dois soldados foram até ao local e tomaram a arma do tenente coronel, mas não o levaram preso por ele ter uma patente maior. Foi bem aí o equivoco. O oficial olhou a esposa sendo levada pelos militares numa viatura e saiu de dentro da casa com uma sacola.
Quando a esposa desceu o vidro lateral da viatura, no banco de detrás, ele puxou outra pistola e atirou por três vezes. Levada ao hospital, ela não resistiu no caminho. A movimentação no hospital é grande, mas ninguém pode se aproximar do corpo.
Do Blog do Luis Cardoso
Morte violenta no transito de Caxias  



Um homem, identificado como Raimundo Carlos da Silva (foto), de 48 anos, veio a óbito após uma colisão envolvendo a motocicleta que pilotava com outra moto. 

O triste e lamentável episódio aconteceu por volta das 22h20min, de ontem (10/06), na rua Aluízio Lobo, próximo ao Posto de Saúde do bairro São Francisco.

A vitima fatal, que teve traumatismo craniano encefálico,  seguia no sentido Teso Duro/ centro. Segundo informações do Portal Noca, Raimundo era pedreiro e morava na rua Santa Rita, bairro Seriema

O SAMU atendeu a ocorrência e constatou que Raimundo Carlos faleceu no local. A Polícia Militar também esteve no local. Logo em seguida o corpo foi levado para o IML de Timon

O casal que ocupava a moto Biz envolvida no acidente foi socorrido pelo SAMU e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). 
Maranhenses descartam impeachment de Michel Temer  

Após decisão do TSE, de manter presidente no poder, deputados e senadores analisaram cenário político do Brasil e maioria diz que não há possibilidade de afastamento


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não cassar a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) eleita em 2014. A acusação de abuso de poder político e econômico não foi considerada pela maioria da Corte Eleitoral. Essa decisão mexe com o cenário político nacional.
O Estado ouviu senadores e deputados maranhenses sobre a situação política nacional.
Entre os parlamentares ouvidos (sete deputados federais e dois senadores) a opinião é de que não há possibilidade de um processo de impeachment de Michel Temer acontecer. Os aliados garantem que a base do presidente tanto na Câmara quanto no Senado o garante blindagem para evitar tal processo.
Os da oposição preferem acreditar que o afastamento do presidente deve acontecer e eleição direta, convocada.
Entre os aliados de Temer ouvidos por O Estado estão Júnior Marreca (PEN), André Fufuca (PP), Hildo Rocha (PMDB), Pedro Fernandes (PTB) e Juscelino Filho (DEM). O primeiro firmou que precisaria de fatos novos e fortes para que um processo de impeachment fosse aberto contra o presidente da República. Segundo Júnior Marreca, os fatos até agora apresentados não justifica um processo para retirar o peemedebista do cargo.
O deputado André Fufuca avalia que não há possibilidade de um processo de impeachment passar na Câmara e, por isso, o mais provável para o progressista é que Temer continue no comando do país até dezembro de 2018.
Já o correligionário de Michel Temer, Hildo Rocha analisa que a crise institucional instalada está atrapalhando o fim da crise política e econômica do Brasil. E que, com o fim do julgamento, o certo seria manter o presidente.
Na análise do peemedebista, as possibilidades de Temer concluir o mandato são reais.
“Vivemos uma crise sem precedentes na história republicana do Brasil, pois essa crise institucional que gera a crise política e a crise econômica, está fazendo com que o país esteja há dois anos em recessão profunda. Acredito que o Michel Temer conclui o mandato”, afirmou Rocha.
Pedro Fernandes acredito que a base governista não deixaria passar qualquer processo para tirar Temer do poder. “Temer tem base na Câmara para rejeitar pedido de processo [de impeachment]”, disse.
Juscelino Filho acredita que outro processo de impeachment de um presidente seria desgastante para o país. “Não acredito que possa ter outro impeachment, isso seria muito ruim para país”, afirmou o democrata.
Dois deputados de oposição ouvidos por O Estado, Rubens Júnior (PCdoB) e Weverton Rocha (PDT), não trabalham com a possibilidade de impeachment do presidente da República.
Baseados nas ações da Procuradoria Geral da República (PGR) contra Michel Temer, os dois deputados maranhenses acreditam que o processo criminal deverá culminar no afastamento do presidente feito pela Câmara Federal.
“A situação criminal seguirá grave [mesmo com a decisão do TSE]. É possível uma denúncia do PGR. E a Câmara deveria afastá-lo, para garantir a investigação. Os fatos foram praticados no exercício do mandato e em função do cargo. Assim, afastamento seria justificado”, analisou Rubens Júnior.
Weverton Rocha é mais enfático e acredita que não há possibilidade de Michel Temer permanecer no comando do país. Segundo ele, há 13 pedidos de impeachment e que a oposição trabalha para que o presidente da Câmara analise e decida a respeito.
Mesmo com esse movimento dos opositores do presidente, o deputado do PDTdiz que uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) foi apresentada por ele para que a decisão de abertura de impeachment seja feito de forma colegiada e não monocrática como atualmente.
“Não há condições de permanência para Michel Temer. Já existem 13 pedidos de impeachment contra ele na Câmara. Nossa luta agora é para pautar a análise desses pedidos, o que é feito hoje monocraticamente pelo presidente da Câmara. Consideramos isso um equívoco, pois a decisão de aceitar ou não o pedido de impeachment tem que ser colegiada. Fiz uma Proposta de Emenda Constitucional trazendo essa responsabilidade para o plenário, com quórum qualificado, e estou colhendo assinaturas para apresentar a PEC, mas o governo tem maioria e nem isso quer discutir”, falou Rocha.
*De O EstadoMaranhão